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Aumenta chegada de executivos estrangeiros ao Brasil

Documentos do Ministério do Trabalho registram aumento expressivo, este ano, da transferência de executivos estrangeiros para o Brasil _ a maioria deles provenientes dos Estados Unidos.

É o sinal do aumento do investimento estrangeiro no Brasil, atraindo mão-de-obra de outros países. Uma leva considerável é atraída pelas privatizações.

"O aumento é veloz, o que nos faz rigorosos na concessão de autorização", afirma o ministro Francisco Dornelles, que criou normas para evitar sonegação de impostos dos estrangeiros.

Em todo o ano passado, o Ministério do Trabalho concedeu 654 permissões para executivos atuarem no Brasil; no ano anterior, 1998, foram 702.

Apenas no primeiro trimestre deste ano, 273. Bem mais do que nos dois anos anteriores, no mesmo período: em 1999, 151 e, em 1998, 85 permissões.

Também se vê crescimento na categoria de empregados que passam no Brasil temporadas prestando assistência técnica e necessitam de visto. Na comparação de trimestres: este ano foram 658 contra 295 em 1999 e 20 no ano anterior.

Tendência semelhante para os empregados que vêm com carteira assinada (portanto, não são temporários). Nos primeiros três meses deste ano, foram 731 contra 649 do ano passado.

Segundo Dornelles, essa mão-de-obra qualificada é "bem-vinda". Sua preocupação, afirma, é que paguem todos os impostos _ ele percebeu que muitos executivos declaravam que ganhavam salários baixos no Brasil, recebendo o resto fora para driblar o fisco. "Cada autorização depende de investigação", afirma.

O ministro diz que não são "bem-vindos" trabalhadores sem qualificação que disputem com a mão-de-obra local. "Se temos mão-de-obra abundante e qualificada não há porque deixar vir gente do exterior", afirma.

Reflexo desse movimento externo é o aumento de pedido de visto de trabalho de professores de primeiro e segundo graus. Motivo: as escolas bilingues ou estrangeiras têm maior número de alunos e, portanto, necessitam de professores.

 

 
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