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Deu Surra

Aconteceu o que era o mais lógico e previsível. Refletindo o ânimo oposicionista da nação, Lula ficou numa folgada dianteira ao passar para o segundo turno, seguido, bem atrás, por Serra, representante de um governo cujo presidente tem um índice de aprovação acima dos 25%.

Lula e Serra têm quase o mesmo discurso: falam em crescimento econômico, ênfase nas exportações, geração de milhões de empregos, proteção à indústria nacional, manutenção dos acordos internacionais, prioridade à educação e saúde. Os programas acenados por Serra foram, muitos deles, criados pelo PT e, depois, ampliados pelo governo federal como o bolsa-escola e o programa médico de família. É como se houvesse um único candidato, o Surra, a comunhão de Serra com Lula.

No segundo turno, cada qual vai tentar convencer de que é mais competente para criar os milhões de empregos. Lula vai dizer que Serra, por representar o governo FHC, com seus índices de desemprego estratosférico, não tem autoridade moral para prometer nada. E Serra vai dizer que, com suas experiência administrativa, tem condições de mudar o que FHC não mudou.

O jogo para Serra é muito difícil. Ele não tem carisma, não é charmoso, é fraco de TV, tem de carregar nas costas o governo numa nação que deseja mudança. Mas também não é fácil para o PT. Até agora a eleição foi um passeio para Lula, já que a pancadaria ficou no andar de baixo. O fato de não ter diploma e experiência administrativa ainda sensibiliza parte do eleitorado.

 
 
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