Empresas
preferem “moldar”seus funcionários
Quem acha que um currículo recheado é
a chave do sucesso profissional pode ter que rever alguns conceitos.
Isso não é tudo, claro. Enquanto a rotatividade de
executivos em todo o mundo aumenta e os conselheiros de carreira
propagam como moderna a postura de não ter um histórico
profissional sustentado em uma única empresa, há famosos
programas de trainee que nadam contra a corrente. Querem formar
seus talentos em casa e tê-los durante longo período.
Treinar, desenvolver faz parte da filosofia da Unilever,
por exemplo. Segundo o presidente da companhia Vinicius Prianti,
há uma preferência por investir no talento desde cedo.
Prova disso é que hoje, 35% dos gerentes da Unilever são
oriundos de programas de trainee.
Na AmBev, começar como trainee também
é uma das principais vias de acesso de profissionais. Seus
executivos garantem que há oportunidades reais de rápido
crescimento na companhia. Esse tipo de seleção nasceu
na empresa em 1990 e já formou mais de 500 profissionais
- seis deles são diretores na companhia, 60% são gerentes
e 40% ocupam cargos seniores.
O diretor geral da empresa, Magim Rodriguez, participa
do processo de recrutamento e diz que essa estratégia é
"para garantir o crescimento da empresa". Não há
número de vagas fixas. A companhia contratou ainda outros
29 trainees estrangeiros nos últimos dois anos em decorrência
de oito novas unidades no exterior.
Outras empresas aderem. O Banco Santos acaba de
firmar uma parceria com a Fundação Getúlio
Vargas para captar, desenvolver e formar jovens potenciais.
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preferem jovem talento a 'profissionais prontos'
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