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Reajuste
do mínimo não passará de R$ 234
A equipe econômica
do governo anunciou um salário mínimo de R$ 234 para
este ano, e não com os R$ 240 propostos anteriormente pela
bancada do PT e incluídos no Orçamento aprovado no
Congresso. Durante o detalhamento do corte de R$ 14,1 bilhões
do Orçamento, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci,
disse que o governo destinou ao aumento do salário apenas
o correspondente à estimativa da inflação.
A decisão
de um reajuste maior, se houver, terá de partir do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Os recursos destinados à
Previdência (R$ 104 bilhões) sofreram uma correção
de 21% em relação aos gastos de 2002. Parte dessa
correção, algo em torno de 4%, ficará por conta
de alguns aumentos de gastos da Previdência e o restante,
cerca de 17%, serão destinados à correção
do salário-mínimo, o que resultará no reajuste
para R$ 234.
Caso o governo opte pelo reajuste em maio, os trabalhadores estarão
perdendo um mês de correção salarial, já
que, no ano passado, o aumento do mínimo foi concedido em
abril. Se Lula for mesmo anunciar o reajuste em maio, garantem líderes
do PT, ele terá que pagar um mês retroativo para evitar
perdas dos aposentados e pensionistas. Mas se o presidente decidir
mesmo pela elevação do salário para R$ 240,
os gastos com esse reajuste vão aumentar em R$ 5 bilhões,
quase três vezes o que está sendo destinado ao programa
Fome Zero.
Leia
mais:
- Equipe
econômica prevê reajuste do mínimo para R$ 234
em vez de R$ 240
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