CUT
quer reforma sindical
A legislação que pauta a criação
de sindicatos, com 70 anos, favorece a existência de uma grande
quantidade de sindicatos, que na verdade não têm ''representatividade
para as negociações salariais''. A afirmação
é do secretário nacional de Organização
Sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur
Henrique da Silva Santos, que diz acreditar que a reforma trabalhista
tem de ser precedida da reforma sindical.
Segundo o sindicalista, o censo de 2001 revelou
a existência de 16 mil sindicatos, dos quais 12 mil são
de trabalhadores e 4 mil de empregadores. No entanto, a cada ano
o Ministério do Trabalho recebe entre 600 e 700 pedidos de
registro de sindicatos.
Para ele, a maioria dos sindicatos criados está
preocupada apenas em arrecadar o imposto sindical, e não
em representar o trabalhador na mesa de negociações
com os empresários. “É por isso que uma das
bandeiras da CUT na reforma sindical é a suspensão
do desconto de um dia de trabalho por ano do trabalhador e uma nova
discussão sobre a forma de contribuição sindical”,
afirmou Arthur Santos.
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