Trabalhador
brasileiro está pessimista
O brasileiro está mais pessimista com o mercado
de trabalho, sua situação financeira e seu poder de
compra, segundo pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas (FGV). De 2.000 entrevistados em julho, 57,79% afirmaram
que será mais difícil conseguir trabalho nos próximos
seis meses.
Em outubro do ano passado, quando a pesquisa foi
iniciada, esse percentual era de 45,41%. Em janeiro, quando tomou
posse o novo governo, 39,34% acreditavam que seria mais difícil
conseguir emprego. A expectativa de dificuldades até o fim
deste ano é reforçada pela queda na intenção
de consumir do brasileiro. Em julho, 54,01% disseram que vão
diminuir seus gastos com bens de alto valor. Em outubro de 2002,
esse percentual era de 46,07%.
Outro dado que demonstra a falta de otimismo do
brasileiro é a avaliação sobre a situação
financeira da família: 40,66% disseram que as finanças
estão ruins. No trimestre anterior, 25,25% afirmaram que
a situação estava ruim.
Entretanto, a maioria acredita que tudo vai melhorar,
54,81% disseram que, até o final do ano, as finanças
domésticas estarão em condições melhores.
Leia mais:
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está pessimista com mercado de trabalho, diz sondagem da
FGV
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