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Sem
investimentos, indústria volta para a universidade
Os dados da produção nacional e da
importação de máquinas e equipamentos dos últimos
anos mostram que o Brasil terá de retomar o quanto antes
a expansão dos investimentos produtivos para não comprometer
o futuro. Agravada desde o início do ano passado, essa situação
não chegou a ter reflexos maiores na economia do País
por causa da queda do ritmo de atividade. Mas, se houver recuperação
da demanda interna, ela pode tirar o sono da equipe de governo.
Desde 1994, o principal indicador da expansão
dos investimentos produtivos no País, a formação
bruta de capital fixo (investimento em capacidade produtiva) oscila
em torno de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme dados da
Comissão Econômica para a América Latina (Cepal).
Esse indicador é o somatório da produção
nacional e das importações de bens de capital e da
produção de insumos para a construção
ou expansão de parques produtivos. No ano passado, ele ficou
em 18,6% do PIB, o nível mais baixo desde 1994.
Nesse contexto,a ênfase da Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), empresa vinculada ao Ministério
de Ciência e Tecnologia, no atual governo, será estimular
mais intensamente a produção de conhecimento e de
inovação nas universidades e em empresas com maior
tradição em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
A Finep conta este ano com caixa de R$ 500 milhões para o
financiamento de estudos e projetos de inovação. A
implementação da diretriz do governo Lula está
nas mãos do físico Sergio Machado Rezende, pesquisador
que já foi financiado pela Finep quando atuava na Universidade
Federal de Pernambuco.
Leia mais:
- Investimento
em produção é o menor desde 94
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