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Desemprego
aumenta número de domésticas no país, mostra
IBGE
Na última
década, a porta fechada em fábricas e lojas levou
as mulheres a procurarem emprego em residências. Segundo dados
do IBGE, o serviço doméstico que em 1992 ocupava o
quinto lugar entre as principais ocupações das mulheres,
quando havia 3,6 milhões de mulheres na profissão.
Em 2001 tornou-se o segundo tipo de trabalho, com 5,7 milhões,
segundo a Pnad ((Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
Segundo José
Carlos Ferreira, diretor-adjunto da OIT (Organização
Internacional do Trabalho), o maior número de mulheres em
serviço doméstico tem dois fatores determinantes:
o aumento nas taxas de desemprego e uma tradição escravocrata
da sociedade brasileira. A situação é mais
grave ao levar em conta que menos de um terço das trabalhadoras
têm carteira assinada e recebem benefícios como férias
e 13º salário.
Em 2001, 25,88%
das mulheres executando serviços domésticos tinham
carteira assinada. Em 1992, eram 18,17%. A chance de ter a carteira
assinada também depende da cor da mulher. Das mulheres brancas
ocupadas nesse tipo de serviço, 28,52% têm direitos
trabalhistas e a carteira assinada. Entre as negras, são
23,75%.
Leia
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- Doméstica
é 2ª maior ocupação da mulher
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