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Tráfico
de humanos torna-se o melhor "negócio" depois do
narcotráfico
O crescimento
do tráfico de pessoas chegou a proporções tão
assustadoras que o governo americano acaba de criar uma divisão
no Departamento de Estado para combatê-lo. Responsável
pela movimentação de US$ 7 bilhões (número
mínimo estimado), o "negócio", que leva
jovens à prostituição e à servidão
laboral,
é rentável e tem todas as possibilidades de crescer.
"Diferente
da droga, uma pessoa pode ser vendida como força da trabalho
inúmeras vezes. Com a globalização, ficou ainda
mais fácil viajar e passar por fronteiras. São facilidades
de que a máfia tira proveito", explica Sally Neumann,
membro da nova instituição norte-americana e autora
do relatório anual sobre o tema.
Segundo ela,
a falta de trabalho aliada à pobreza deixam famílias
vulneráveis ao crime organizado. "Uma menina do Nepal,
por exemplo, vale US$ 12. E os pais vendem porque precisam do dinheiro".
Para combater
o problema, Sally afirma ser necessária uma campanha maciça
de conscientização de polícia, juizes, promotores,
departamentos de imigração e da própria população,
para que compreendam que o tráfico humano é crime.
Além
disso, precisam ser criadas entidades nacionais e internacionais
que ataquem a questão. "Países ricos, para onde
o tráfico se dirige preferencialmente, também são
importantes nessa luta".
(Isto
É)
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