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04/06/2007

Sustentabilidade norteia ranking que revela nome dos designers mais influentes

João Batista Jr.

 

O lançamento do livro “&Fork”, da editora inglesa Phaidon, mostra que o Brasil é rico em novos designers que trabalham a sustentabilidade e a responsabilidade social. Na lista dos 100 artistas mais importantes da nova geração, 11 são brasileiros: Carla Tennenbaum, Flávia Pagotti Silva, Leo Capote, Mana Bernardes, Manuel Bandeira, Nada se Leva, Nido Campolongo, Nó Design, Ovo e Teté Knecht e Marcelo Moletta.

“O foco da busca era o novo designer, que ainda não está completamente instalado no mercado”, conta a editora da revista Arc Design Maria Helena Estrada – que figurou entre as 10 juradas do livro que promete nortear o mercado de design atual. Sem saber como a Phaidon chegou ao seu nome, Estrada conta que pediu para que aceitassem as peculiaridades da produção nacional. “No Brasil, o lado artesanal é muito forte, então as discussões têm de levar isso em conta”.

Cada escolhido tem três páginas para mostrar suas produções. “O critério de escolha tinha de pensar nas pessoas que não tem um trabalho muito pequeno”. Estrada conta que o Brasil tem bastante talento, o que dificultou seu trabalho de seleção. “Foi difícil escolher, pois os designers já tinham de ter produzido um certo número de peças”.

Alguns destaques
O paulista Nido Campolongo é o nome que mais se destaca no trabalho com sustentabilidade por construir móveis inteiros feitos em papel reciclado. Nido já desenhou agência de publicidade na França e foi citado em matéria da revista especializada em design Wallpaper.

Já a sustentabilidade do também paulista Leo Capote acontece na reutilização de materiais. “Eu uso ferro de passar, vinil, talheres”, conta o designer. “Depois eu trabalho em cima de seus materiais para dar forma a objetos como cadeira, bancos e luminárias”. A responsabilidade fica por conta de Flávia Pagotti Silva, que usa mão-de-obra de um projeto social realizado em uma favela de Interlagos. “Faço meus objetos com os marceneiros da Associação Monte Azul e uso material ecologicamente correto sempre que possível”, revela Pagotti.


   
 
   
 

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