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URBANISMO

13/04/2007
Pedágio urbano entra em debate

João Batista Jr.


O anúncio de que o governo inglês expandiu a área de cobertura do pedágio urbano reabre o debate sobre a viabilidade de se implantar a medida em outras cidades do mundo, inclusive em São Paulo. Desde de 19 fevereiro, a área de circulação na qual os motoristas estão sujeitos a pagar se estendeu para bairros do oeste londrino.

Agora quase todos os bairros de distritos como Westminster (sede de órgãos públicos e comércios), Kensington (comércio de luxo) e Chelsea (comércio de luxo e prédios residenciais de alto padrão) entraram na lista dos bairros de circulação taxada. Segundo dados oficiais, o congestionamento reduziu 26% desde o início da implantação do pedágio, em 2003.

As pessoas que residem nas áreas têm direito a 90% de desconto. Isso significa que o residente pagará 4 libras por semana ao invés das 8 libras diárias cobrados para os não residentes. Estudos do governo inglês estão sendo feitos em Manchester, West Midlands, Shorpshire e Bristol para implantar a taxa de circulação no centro dessas cidades.


São Paulo
A discussão do pedágio urbano em São Paulo não é novidade. Alguns especialistas acreditam que o debate é prematuro, uma vez que a cidade não conta com transporte público eficiente. Se em Londres existem mais de 450 Km de metrô, São Paulo não chegou a sua primeira centena de quilômetros de trilhos subterrâneos.

“Nós entendemos que o assunto no mínimo deverá ser objeto de discussão, uma vez que a cidade está saturada, o modelo atual de rodízio se esgotou”, avaliou Sílvio Médici. Presidente da Abramcet (Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito), Médici ressalta que as medidas referentes ao congestionamento devem ser tomadas em parcerias com o comércio e indústria. ”É racional deixar que os caminhões circulem na cidade das 17h às 20h? A maior parte desses veículos de grande porte está cruzando a cidade nos horários de picos”, indaga Médici.

Pedágio na Marginal Tietê
Acordos estão adiantados para que o Estado de São Paulo passe a controlar a Marginal Tietê. O governador José Serra e o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, disseram que caso isso aconteça lançarão um novo projeto para a Marginal até o fim do ano. Francisco Vidal Luna, secretário de Economia e Planejamento, defendeu a criação de mais uma via na Marginal, na qual o motorista trafegaria em maior velocidade e estaria sujeito a pedágio.

   
 
 
 

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