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26/08/2005
Cidadãos comuns discutem o futuro do país no DNA Brasil

O Instituto DNA Brasil foi criado em 2004 com o objetivo de repensar o país estrategicamente, de forma sistemática e com preocupação interdisciplinar. Pretende estimular a reflexão sobre o Brasil do futuro, desenhar visões de qual país a sociedade deseja. A idéia de criar um instituto com este objetivo surgiu na Fundação Semco, que reuniu em 2002 um grupo de pessoas que acabou se transformando no Comitê Idealizador do Instituto. Os primeiros a se reunirem para pensar o DNA o do Brasil foram os empresários Emerson Kapaz, Horácio Lafer Piva, Hugo Marques da Rosa e Ricardo Semler, os professores Eduardo Giannetti da Fonseca, João Sayad e Gilson Schwartz e os jornalistas Caio Túlio Costa e Leão Serva.

Atualmente, o Instituto é composto por um grupo de brasileiros representativos das mais diversas áreas de atuação que somam setenta personalidades. Entre os membros estão cientistas, empresários, médicos, economistas, antropólogos, artistas, religiosos, filósofos, psicanalistas, historiadores, pessoas de diversas áreas do conhecimento. Horácio Lafer Piva é o presidente da diretoria executiva.

Dna do Brasil Real
O evento DNA do Brasil Real reunirá 50 cidadãos brasileiros de todas regiões do país escolhidos conforme a divisão sócio-econômica brasileira. Durante três dias, reclusos no Instituto Pio XI, em São Paulo, eles repassarão os mesmos temas discutidos no primeiro evento do DNA Brasil por intelectuais e empreendedores de renome nacional.

É a primeira vez que um evento deste porte dá voz aos brasileiros “reais”, vindos de um Brasil totalmente ignorado, nunca ouvido, e escolhidos conforme a representação de cada um conforme a matriz do IBGE. Por exemplo, neste evento se reunirão 26 mulheres e 24 homens (porque o Brasil tem mais mulheres do que homens), 21 pessoas sem renda própria advinda do trabalho, compostas por donas-de-casa, estudantes, desempregados e pessoas que vivem de algum tipo de assistência social (porque no Brasil real, 42% das pessoas estão nesta situação).

O encontro é organizado pelo Instituto DNA Brasil e acontecerá entre os dias 26 e 28 de agosto, no Instituto Pio XI, em São Paulo.

São homens e mulheres de todas as raças, níveis sociais, escolaridades, deficiências, religiões, faixas etárias e das cinco regiões do país. Eles foram encontrados pelo Instituto DNA Brasil com a ajuda de cerca de 200 entidades, ONGs, institutos, associações e fundações atuantes no país.

São pessoas que se encaixam em 50 perfis previamente traçados com base nas estatísticas do último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a divisão populacional do país. A formatação dos perfis e a procura dos personagens levaram quase um ano para ficarem prontas.

O DNA do Brasil Real é uma continuidade do 1º Fórum DNA Brasil, realizado no ano passado em Campos do Jordão, quando um grupo de 50 personalidades se reuniu para pensar o Brasil estrategicamente. Estiveram presentes Adélia Prado (Poesia), Adib Jatene (Medicina), Celso Lafer (diplomacia), Miguel Nicolelis (neurocientista), Candido Mendes (educação), Paulo Nogueira Neto (ambientalismo) e Regina Casé (Atriz), entre outros.

Cada um dos 50 cidadãos convidados a participar do DNA do Brasil Real tem envolvimento com trabalhos comunitários e o compromisso individual de ajudar a construir um Brasil melhor. “Neste encontro poderemos comparar o Brasil dos intelectuais, discutido no evento do ano passado, com o Brasil profundo, aquele vivenciado pela população. Certamente descobriremos óticas diferentes e teremos a oportunidade de estudar onde estas diferenças são mais gritantes”, diz Caio Túlio Costa, diretor geral do evento.

Em plenárias e salas temáticas, os cidadãos discutirão 15 temas: preservação ambiental e desenvolvimento; educar para quê?; política para quê?; nós e o mundo; religião; quem manda em nós?; novo jeito de trabalhar; exclusão social; propriedade intelectual e competitividade; consumo x sustentabilidade x lucro; saúde; miséria x riqueza; nova longevidade; o Brasil do “por fora”. Nas salas temáticas haverá mediadores, membros do conselho do instituto, que assumirão o papel de “provocadores” das discussões.

Após a realização do evento serão lançados produtos com o resultado das discussões. É provável que um livro-reportagem seja produzido.

As informações são a FSB Comunicações.

   
 
 
 
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