Leia
repercussão da coluna: O
paradoxo de Lula
Caro
Dimenstein,
A
informação que tenho sobre o lançamento
do Programa Fome Zero é que ele terá um
programa piloto, a ser desenvolvido em uma cidade e
a partir daí poderá ou não ser
desdobrado. Com as devidas modificações
para outros municípios.
Parece
ser a atitude correta, que não descarta a sua
crítica. No entanto, põe sempre a possibilidade
dos erros serem corrigidos antes que milhões
sejam aplicados em um projeto sem a menor definição
de suas reais condições de realização.
Bem diferente do que vem sendo feito pelos outros governos,
que, quando apostam em programas desse porte, não
apenas gastam em publicidade mas muitas vezes em material
antes mesmo do programa ser testatado em sua efetividade
acarretando não apenas em desgate político
(sempre apagado com outro projeto/ jogada de marketing)
mas prejuízos muito maiores do ponto de vista
do orçamento geral.
Reclamando do preço da passagem (atualmente adotei
a prática de, antes de rolar a catraca, testar
a solidariedade do motorista e do cobrador e ver se
me deixam passar por baixo, porque para um trabalhador
R$ 3,40 por dia em transporte é irreal). Um amigo
me lembrou que o governo Martha está no seu terceiro
ano de governo e a passagem do ônibus aumentou
duas vezes uma média pequena se comparada com
outros governos. Você tem informações
a este respeito?
Silvia
Denise Alves Correa
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