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Dia 15/06/01

 

 


Para atender melhor a clientela, bares e restaurantes procuram universitários

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Longe dos paletós brancos e das gravatas borboletas, universitários estão ocupando empregos que antes eram considerados para pessoas sem curso superior: ser garçom em bares e restaurantes de São Paulo. Jovens e com fluência em outras línguas, muitos deles fazem fila para trabalhar nesses estabelecimentos para ganhar em média R$ 1.500 por mês.

"Os restaurantes, principalmente os mais sofisticados, têm preferência por universitários ou modelos. Antes eram apenas os profissionais da área, hoje preferem funcionários com o mesmo perfil jovem dos clientes", afirma o maitre Aparecido Santos, professor da Escola de Hotelaria do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo.

Santos, que ministra os cursos de garçons e barman no sindicato, conta que a maioria desses jovens buscam um dinheiro extra, já que fazem estágios em suas respectivas áreas de formação. "Tenho em meu curso alunos que estão no 4º ano de direito, que fazem estágios em empresas e mesmo assim vão ser garçons", lembra.

Segundo Julia Hinoue, coordenadora administrativa do Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Restaurantes e Bares, ainda não é perceptível qualquer mudança no comportamento, sugerindo que bares e restaurantes que contratam exclusivamente jovens para trabalhar é exceção.

Mesmo assim, Julia admite que muitos garçons não-universitários estão procurando melhores qualificações. "Há muita procura pelos cursos oferecidos pelo sindicato, principalmente os de idiomas. Há também aqueles que estão se encaminhando para a faculdade de turismo ou mesmo para o Senac", diz.

 
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