Idade
e qualificação são os maiores obstáculos para desempregados
Rodrigo Zavala
Equipe GD
Pesquisa divulgada
pela Faculdade de Filosofia de Ribeirão Preto, da USP, avaliou
a qualidade de vida dos desempregados da região e aponta
que o nível educacional e a idade são os maiores obstáculos
para a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho.
Segundo Adriana
Caldana, responsável pela pesquisa, as estratégias
para enfrentar o desemprego são predominantemente individualizadas.
"É preciso oferecer preparo para que essas pessoas consigam
lidar com condições adversas de trabalho, privilegiando
ações participativas e não individualistas",
afirma.
O estudo apontou
ainda que o caminho mais comum encontrado pelos entrevistados para
voltar ao mercado de trabalho foi por meio de atividades precárias.
Ou seja, eles não são empregados formalmente e seus
postos não utilizam a experiência profissional anterior.
Adriana lembra
também, que no aspecto emocional a maioria dos entrevistados
mostraram-se bastantes apegados ao plano espiritual. "A maior
parte deles apela para o lado místico para mudar a situação,
já que crêem não poder realizar qualquer mudança
estrutural em suas vidas", conta.
Intitulada "Desemprego
e Qualidade de Vida: estratégias de inclusão social
e sobrevivência", a pesquisa qualitativa tem como base
20 entrevistas, apresentando questionário proposto pela OMS
(Organização Mundial de Saúde). Todos os entrevistados
eram desempregados, de ambos os sexos entre 35 a 45 anos.
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