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Dia 07.05.02 às 17h55min
 

 

Desarticulação do PSDB assusta investidores internacionais

Rodrigo Zavala
Equipe GD

A completa desarticulação do PSDB arranhou não apenas a candidatura de José Serra como também fez disparar o risco de se investir no país. Ou seja, aumentou a desconfiança de que o país não pague o dinheiro que deve lá fora. É o "risco-Brasil" ou "vulnerabilidade do mercado".

O estopim foi a entrevista concedida pelo ministro Paulo Renato Souza e o ex-titular da pasta das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros dada à Revista Veja. Nela, eles confirmaram ter ouvido do empresário Benjamin Steinbruch que o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira pediu um troco de R$ 15 milhões para organizar um consórcio capaz de bater a Votorantim na compra da Vale do Rio Doce.

Quando a notícia repercutiu, o risco país subiu de 879 para 906 pontos (9,06 pontos porcentuais acima dos títulos do Tesouro americano), o dólar fechou em alta de 0,5%, cotado a R$ 2,421, depois de atingir a máxima de R$ 2,439, e a bolsa recuou 1,42%.

O que causa instabilidade no mercado é a possibilidade de o governo ser atingido pelas acusações. As denúncias de que o presidente Fernando Henrique Cardoso sabia da suposta tentativa de cobrança de propina por Ricardo Sérgio e não tomou providências podem arranhar a imagem do governo, associando-o a irregularidades nas privatizações.

Nesse cenário, o mercado teve mais um dia de instabilidade. Os investidores continuaram vendendo títulos da dívida externa, elevando o risco país, que fechou no nível mais elevado desde da crise argentina de dezembro, que resultou na queda do governo de Fernando de la Rúa.

 

 
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