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Dia 20.11.01 às 17h33min
 

 

Manual incentiva empresários a investir em trabalho prisional

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Quando falamos em sistema penitenciário o brasileiro é unânime: o preso deve trabalhar durante seu período de reclusão. Foi o que afirmou Oscar Vilhena, secretário-executivo do Instituto Latino - Americano das Nações Unidas (Ilanud), durante o lançamento do Manual "O que as empresas podem fazer pela reabilitação do preso", realizado esta manhã, em São Paulo.

Pesquisas realizadas pelo Ilanud mostram que 90% da população não quer ver os presidiários ociosos. "As pessoas acreditam que ao trabalhar o preso pode contribuir de forma positiva para a sociedade", explica Vilhena. Para ele, portanto, a iniciativa de elaborar um manual para facilitar investimentos de empresários nessa área viabilizará melhorias no sistema carcerário.

A publicação é fruto do trabalho conjunto entre o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e do Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo. "O instituto sempre incentivou a atuação social do empresariado em educação, saúde e ética profissional. Não vejo por que não desenvolver projetos nessa área tão carente de estímulo", diz Oded Grajew, presidente do Ethos.

Além de uma completa análise sobre o políticas criminais e penitenciária, o manual apresenta com dicas de como a empresa pode investir na reabilitação dos presos e experiências efetivas realizadas em diversos estados brasileiros. O manual será entregue às 500 empresas associadas ao instituto e ao Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário.

Para supervisionar as iniciativas empresariais estará a Fundação Prof. Manoel Pedro Pimentel, instituição ligada ao governo do estado que administra ações nos presídios. "A idéia é desenvolver a formação profissional do detento para sua futura reabilitação social. Com isso, evitaremos que os presos não sejam utilizados apenas como mão-de-obra barata", garante Berenice Giannella, diretora executiva da fundação.


 

 
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