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Dia 21.11.01 às 11h05min
 

 

Presidiários devem ser capacitados para trabalhar com tecnologias, afirma Pastore

Rodrigo Zavala
Equipe GD

O lançamento do Manual "O que as empresas podem fazer pela reabilitação do preso" foi aplaudido pelo economista José Pastore. No entanto, ele faz um alerta: "Não adianta nada o presidiário apertar parafuso. Ele deverá lidar com tecnologias para conseguir almejar futuramente o mercado de trabalho."

Segundo Pastore, que assina o prefácio da publicação, se não houver vínculo com o trabalho contemporâneo, os resultados serão inócuos. "Não há pesquisas econômicas conclusivas sobre o impacto do trabalho prisional. Mas, o que se pode deduzir é que apenas com uma boa qualificação profissional, que atenda as necessidades do mercado, ele poderá competir por um emprego ao sair da prisão", explica.

Elaborado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e pelo Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, o manual dá dicas de como a empresa pode investir na reabilitação dos presos e experiências efetivas realizadas em diversos estados brasileiros.

Seguindo os princípios do economistas, a Eletropaulo assinou, durante o lançamento da publicação, um protocolo de intenções, no qual se compromete a contratar presidiários em regime de semi-liberdade. O grupo piloto será capacitado até o começo de 2002.

Ao assinar o documento, Ricardo Teixeira Custódio, representante da empresa, afirmou: "podemos seguir apenas dois caminhos, ou esperamos ou ajudamos. E esperar não é um bom negócio."

Os futuros funcionários da empresa, garante Custódio, trabalharão como qualquer outro profissional da empresa. "Eles apreenderão como funciona, por exemplo, os geradores de energia que vemos em postes. Com esse conhecimento eles podem trabalhar em 189 países", orgulha-se.

Para Berenice Giannella, diretora-executiva da Fundação Prof. Manoel Pedro Pimentel, instituição ligada ao governo do estado que administra ações nos presídios, a iniciativa atende três requisitos necessários para o projeto: o presidiário ser educado, treinado e profissionalizado.

 

 
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