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Dia 20.11.02 às 11h00min
 

 

Boas notícias melhoram imagem do PT

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Depois de desfraldar bandeiras contra os acordos brasileiros com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e exigir com extrema eloquência o aumento do salário mínimo para R$240, o Partido dos Trabalhadores se viu em uma difícil situação quando chegou ao poder. O próprio coordenador político da equipe de transição do governo eleito, José Dirceu, chegou a dizer que o cenário econômico que poderia oferecer as promessas petistas não existe mais e as promessas não poderiam ser cumpridas.

No entanto, dois fatos ocorridos esta semana apontam para caminhos mais otimistas do governo de Lula. O primeiro foi o afinado encontro entre a equipe de transição do governo eleito e representantes do FMI.

A conversa durou duas horas e preparou terreno para a segunda revisão do acordo do Brasil com o Fundo. Fevereiro é quando o PT quer discutir temas centrais do empréstimo de US$ 30 bilhões como a revisão da meta de superávit primário - estipulada em 3,75% do Produto Interno Bruto no ano que vem - e o saque dos US$ 24 bilhões liberados a partir de janeiro.

A outra notícia foi dada pela Comissão de Orçamento do Congresso, que finalizou as estimativas da arrecadação federal em 2003. Ela será R$ 16,7 bilhões superior ao previsto pelo Executivo em agosto, quando enviou a proposta orçamentária para o Congresso

Do montante, R$ 5,5 bilhões poderão - em tese, diga-se - ser utilizados para financiar o reajuste do mínimo. O resto obrigatoriamente é destinado a um aumento das despesas na área da saúde, do Fundo de Combate à Pobreza e de transferências a Estados e municípios. Isso pode possibilitar um aumento do salário mínimo para, pelo menos, R$230.

Porém, mesmo os R$ 5,5 bilhões podem ser sacrificados se não forem evitadas as emendas de parlamentares, que querem cada centavo para obras em redutos eleitorais. Assim, os recursos para o aumento do mínimo ficariam escassos e seria necessária a aprovação de fontes de receitas adicionais no Congresso até o fim deste ano.

De qualquer forma, as notícias fortalecem a imagem do novo governo e ainda podem ser decisivas para evitar a ressaca do dia 02 de janeiro, após a festa de posse de Lula.

 

 
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