O banqueiro é alvo de seis inquéritos da Polícia Federal. Ele é acusado de permitir a entrada ilegal de produtos importados, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Segundo o Ministério da Justiça, a recusa italiana se deve à ausência de acordo de reciprocidade em processos de extradição. Como o Brasil não extradita brasileiros procurados pela Justiça de outros países, a Itália se recusou a extraditar Cacciola, que é cidadão italiano.

O Brasil pretende recorrer da decisão. O Ministério da Justiça estuda ainda entrar com processo contra Cacciola na Itália.

O advogado de Cacciola, José Carlos Fragoso, disse à Folha Online que concorda com o processo na Justiça italiana. "Nós gostaríamos é que o governo brasileiro enviasse o processo para ser julgado na Itália", disse Fragoso.

Cacciola ficou detido no ano passado por 37 dias. Beneficiado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal, o banqueiro foi solto. Quando o STF restabeleceu a prisão preventiva, a Polícia Federal já não encontrou o banqueiro em seu endereço. Desde então, ele é considerado foragido da Justiça.



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10/08