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Clio Awards
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W/Brasil recebe Grand Clio, prêmio inédito para o país em 42 anos

da Folha de S. Paulo

A 42ª edição do Clio Awards, um dos mais antigos, maiores e prestigiados festivais internacionais de publicidade, que terminou hoje, em Miami, em clima de Brasil, com apresentação de escola de samba e show de capoeira.

Uma festa para comemorar o feito da propaganda brasileira, por meio da agência W/Brasil, que, pela primeira vez nos 42 anos de realização do evento, conseguiu o Grand Clio, o ouro dos ouros, o maior prêmio da noite, com um filme para cinema e TV. Até então, o Grand Clio era privilégio de americanos e anglo-saxões. "Pessoal, é o seguinte: desta vez os americanos somos nós", festejou com sua equipe Washington Olivetto, diretor de criação. Seu filme concorreu com outras 8.000 peças publicitárias para a mídia TV.

Também foi a primeira vez que vigorou a parceria entre a Folha, patrocinadora oficial e co-realizadora do Clio Awards no Brasil, com a Panamericana Escola de Arte e Design. "Uma parceria pé-quente", disse Paulo Mira, diretor de marketing da Folha.

Washington Olivetto, diretor de criação da W/Brasil, recebeu a estatueta pela campanha criada para a revista "Época" para TV e cinema, um filme de três minutos que mostra as coisas que podem acontecer num período de sete dias, o mesmo filme que no ano passado recebeu um Leão de Ouro no Festival de Cannes. Olivetto sabe a dimensão do feito: "O Clio é certamente o prêmio de publicidade mais conhecido no mundo por ter 40 anos de idade e, sendo americano, ter um número de inscrições impressionante", diz ele. Foram 18 mil neste ano.

Os americanos têm tanta consciência disso que todos os anos, quando as inscrições são abertas, o anúncio é o mesmo: "Clio, o único prêmio de publicidade que sua mãe sabe o que é".

É um prêmio difícil de ganhar, diz Olivetto, porque os americanos participam fortemente, inscrevendo toda a sua produção, que é a produção da economia mais próspera do mundo, que conta com a cobertura dos grandes veículos da imprensa. Ontem, Olivetto passou o dia atendendo à imprensa americana.

O prêmio " agência do ano" foi _como na edição passada_ para a BMP DDB, de Londres, que levou para o Reino Unido duas estatuetas de ouro, três de bronze e três de prata, além do Grand Clio da mídia impressa, com um anúncio para o New Beetle, da Volkswagen. A F/Nazca Saatchi & Saatchi, de São Paulo, vem em seguida, com duas estatuetas de ouro, três de bronze e três de prata, seguida pela CLM/ BBDO (Paris).

O Brasil teve mais agências premiadas: a DM9DDB recebeu uma estatueta de prata; a Giovanni, FCB e a Leo Burnet, estatuetas de bronze.

A cervejaria Guinness foi destacada como o anunciante do ano por seu trabalho em cinco mercados: Reino Unido, EUA, África do Sul, Malásia/Cingapura e Irlanda.


O prêmio
Criado em 1959 com o nome de uma das nove musas da mitologia grega, o Clio reconhece a excelência da propaganda nas mídias interativa, impressa, TV, outdoor, rádio e, desde 2000, design. É disputado por publicitários e reverenciado por anunciantes. A entrega dos prêmios aos brasileiros será realizada na Panamericana, em outubro, com a inauguração da exposição dos trabalhos vencedores do mundo todo.


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