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06/09/2005
-
09h32
da Folha de S.Paulo
A expectativa de uma leve expansão da receita dos supermercados neste ano --estima-se até 2%-- deverá ser resultado, em parte, do esforço de vendas das marcas de segunda linha, as "marcas de combate", dos grandes fabricantes de alimentos e de higiene. Esses itens entraram nas gôndolas na guerra da indústria em 2004, quando as chamadas marcas próprias garantiram o seu espaço no mercado e era preciso que os grandes fabricantes montassem uma estratégia para combater o seu avanço.
Ligeiramente mais baratos que suas marcas "top" de linha, essas mercadorias ganharam terreno neste ano e "roubaram" algum espaço das marcas próprias. A conclusão faz parte de levantamento divulgado pela ACNielsen.
Segundo esses dados, discutidos em seminário para especialistas em varejo, em evento em São Paulo, nos 12 meses encerrados em junho de 2005, as marcas próprias tinham 4,9% na participação no valor (em moeda) dos itens vendidos pelo comércio supermercadista no país. Em intervalo anterior, 12 meses até junho de 2004, a parcela era de 5,5%.
O estudo revela que todas as categorias de marca própria à venda, com exceção da mercearia doce, tiveram retração na participação do total.
No entanto, cresceu o número total de itens lançados pelas lojas no país em 2005. A expansão foi de 14%: o número passou de 34,2 mil mercadorias para 39 mil mercadorias.
As talebans
De acordo com a área de análise da LatinPanel, consultoria especializada em consumo e varejo, as marcas chamadas de "talebans" (qualidade inferior e preços menores) no passado mudaram seu posicionamento e conseguiram se recolocar no mercado. Esse grupo ganhou espaço no carrinho de compra dos consumidores. "Eles se recolocaram como itens de preço intermediário", diz Ana Claudia Fioratti, diretora comercial da LatinPanel.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ACNielsen
Marcas de segunda linha ganham espaço na gôndola
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A expectativa de uma leve expansão da receita dos supermercados neste ano --estima-se até 2%-- deverá ser resultado, em parte, do esforço de vendas das marcas de segunda linha, as "marcas de combate", dos grandes fabricantes de alimentos e de higiene. Esses itens entraram nas gôndolas na guerra da indústria em 2004, quando as chamadas marcas próprias garantiram o seu espaço no mercado e era preciso que os grandes fabricantes montassem uma estratégia para combater o seu avanço.
Ligeiramente mais baratos que suas marcas "top" de linha, essas mercadorias ganharam terreno neste ano e "roubaram" algum espaço das marcas próprias. A conclusão faz parte de levantamento divulgado pela ACNielsen.
Segundo esses dados, discutidos em seminário para especialistas em varejo, em evento em São Paulo, nos 12 meses encerrados em junho de 2005, as marcas próprias tinham 4,9% na participação no valor (em moeda) dos itens vendidos pelo comércio supermercadista no país. Em intervalo anterior, 12 meses até junho de 2004, a parcela era de 5,5%.
O estudo revela que todas as categorias de marca própria à venda, com exceção da mercearia doce, tiveram retração na participação do total.
No entanto, cresceu o número total de itens lançados pelas lojas no país em 2005. A expansão foi de 14%: o número passou de 34,2 mil mercadorias para 39 mil mercadorias.
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De acordo com a área de análise da LatinPanel, consultoria especializada em consumo e varejo, as marcas chamadas de "talebans" (qualidade inferior e preços menores) no passado mudaram seu posicionamento e conseguiram se recolocar no mercado. Esse grupo ganhou espaço no carrinho de compra dos consumidores. "Eles se recolocaram como itens de preço intermediário", diz Ana Claudia Fioratti, diretora comercial da LatinPanel.
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