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21/09/2005 - 09h05

Petróleo sobe, com expectativa de passagem do furacão Rita

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

A preocupação quanto à possível passagem do furacão Rita possa afetar as instalações petrolíferas no Estado do Texas (sul dos EUA) fez o preço do petróleo voltar a subir nesta quarta-feira.

Às 8h28 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em novembro (nova referência), negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 67,36.

As plataformas e refinarias no golfo do México, atingidas pelo Katrina no fim do mês passado, também já começaram a retirar seus funcionários. As instalações da região ainda estão se recuperando da passagem do Katrina e a produção ainda não foi completamente restabelecida.

A decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de disponibilizar ao mercado dois milhões de barris diários de suas reservas não teve efeitos sobre as cotações da commodity. O cartel anunciou ontem que irá liberar, por três meses, a partir de 1º de outubro, dois milhões de barris de petróleo por dia de suas reservas, mas a preocupação dos investidores é com a capacidade mundial de refino, para produção de destilados, principalmente gasolina.

Os preços também podem atingir novas altas hoje, com a divulgação do relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA. Os investidores aguardam para ver a situação das reservas americanas de gasolina.

O furacão Rita ganha força em sua passagem pela região de Florida Keys hoje e ameaça a região da costa do Golfo. O furacão atingiu categoria 2, provocando ventos de até 160 km/h. As previsões indicam que Rita deve se fortalecer ainda mais em sua trajetória até o Golfo do México.

O furacão Rita se dirige para o oeste em direção ao Texas, fazendo crescer os receios de que pode causar tempestades na inundada Nova Orleans e ameaçar os trabalhos de recuperação e a retomada da produção de petróleo. O Texas responde por 25% da produção total de petróleo nos EUA.

Segundo o governo americano, 136 plataformas estão vazias (53 a mais que na segunda-feira), com a retirada dos funcionários devido à passagem do Katrina e com o alerta da passagem do Rita. A indústria petrolífera americana já perdeu mais de 26 milhões de barris desde 26 de agosto, cerca de 4,7% da produção anual, quando começou a retirada de pessoal das plataformas do golfo.

Diversas companhias, como a British Petroleum, Shell Oil, Apache, Exxon Mobil, ConocoPhilips, Chevron, Anadarko Petroleum e Marathon Oil, já retiraram seus trabalhadores das instalações no golfo do México, com a expectativa da passagem do Rita.

Com agências internacionais

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