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29/09/2005
-
18h55
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Cerca de 12.400 funcionários da Volkswagen de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, decidiram entrar em greve hoje por tempo indeterminado após rejeitar a proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) oferecida pela montadora.
Os funcionários já tinham cruzado os braços na última sexta-feira, durante o fim de semana, e hoje durante todo o dia. Com a paralisação das atividades, a estimativa é que ao menos 900 carros deixem de ser produzidos por dia.
Os trabalhadores pedem uma PLR de R$ 5.500 enquanto a Volks acena com uma oferta que varia basicamente de R$ 4.360 a R$ 4.700.
A montadora informa que oferece um teto de R$ 4.920 para a PLR, mas admite que o volume de produção requerido nesse caso é quase impraticável.
No ano passado, a PLR concedida aos funcionários foi de até R$ 4.204.
"Nós esperamos que agora a fábrica negocie de verdade e pare de ficar brincando", afirmou Francisco Duarte de Lima, o Alemão, vice-presidente do sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e de Taubaté seguiram a mesma linha. Em estado de greve, o sindicato de São Carlos marcou uma paralisação de 24 horas para a próxima segunda-feira (3).
Já o sindicato de Taubaté decidiu cruzar os braços na próxima terça-feira e realizar assembléia na quarta.
Neste ano as montadoras pagarão a reposição da inflação e 3,7% de aumento real. Para 2006, as empresas do setor se comprometeram a pagar um reajuste real --acima da inflação-- de no mínimo 1,3%.
Esse acordo de dois anos foi negociado pelos sindicatos de metalúrgicos do ABC, de São Carlos, de São Caetano e de Tatuí. Ficaram de fora do acordo bianual os metalúrgicos de Campinas e de São José dos Campos --que participaram de outra bancada de negociação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Volkswagen
Funcionários da Volks fazem greve por participação maior nos lucros
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da Folha Online
Cerca de 12.400 funcionários da Volkswagen de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, decidiram entrar em greve hoje por tempo indeterminado após rejeitar a proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) oferecida pela montadora.
Os funcionários já tinham cruzado os braços na última sexta-feira, durante o fim de semana, e hoje durante todo o dia. Com a paralisação das atividades, a estimativa é que ao menos 900 carros deixem de ser produzidos por dia.
Os trabalhadores pedem uma PLR de R$ 5.500 enquanto a Volks acena com uma oferta que varia basicamente de R$ 4.360 a R$ 4.700.
A montadora informa que oferece um teto de R$ 4.920 para a PLR, mas admite que o volume de produção requerido nesse caso é quase impraticável.
No ano passado, a PLR concedida aos funcionários foi de até R$ 4.204.
"Nós esperamos que agora a fábrica negocie de verdade e pare de ficar brincando", afirmou Francisco Duarte de Lima, o Alemão, vice-presidente do sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e de Taubaté seguiram a mesma linha. Em estado de greve, o sindicato de São Carlos marcou uma paralisação de 24 horas para a próxima segunda-feira (3).
Já o sindicato de Taubaté decidiu cruzar os braços na próxima terça-feira e realizar assembléia na quarta.
Neste ano as montadoras pagarão a reposição da inflação e 3,7% de aumento real. Para 2006, as empresas do setor se comprometeram a pagar um reajuste real --acima da inflação-- de no mínimo 1,3%.
Esse acordo de dois anos foi negociado pelos sindicatos de metalúrgicos do ABC, de São Carlos, de São Caetano e de Tatuí. Ficaram de fora do acordo bianual os metalúrgicos de Campinas e de São José dos Campos --que participaram de outra bancada de negociação.
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