Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/09/2005 - 17h14

Funcionários da Volks de Taubaté param por falta de peças

Publicidade

CLARICE SPITZ
da Folha Online

A unidade da Volkswagen de Taubaté interrompeu os trabalhos nesta sexta-feira em razão da falta de equipamentos para a produção de carros.

Ontem, os cerca de 12.400 funcionários da Volkswagen de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado após rejeitar a proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) oferecida pela montadora. A paralisação em São Bernardo fez com que faltassem câmbios para a linha de montagem de Taubaté.

A unidade de Taubaté é responsável pela produção de cerca de 930 carros por dia e tem 5.500 funcionários.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Isaque do Carmo, os funcionários entram de fato em greve a partir de terça-feira, uma vez que segunda-feira é feriado na cidade.

Reivindicação

Os trabalhadores pedem uma PLR de R$ 5.500 enquanto a Volks acena com uma oferta que varia basicamente de R$ 4.360 a R$ 4.700.

A montadora informa que oferece um teto de R$ 4.920 para a PLR, mas admite que o volume de produção requerido nesse caso é quase impraticável.

No ano passado, a PLR concedida aos funcionários foi de até R$ 4.204.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos marcou uma paralisação de 24 horas para a próxima segunda-feira (3).

Neste ano as montadoras pagarão a reposição da inflação e 3,7% de aumento real. Para 2006, as empresas do setor se comprometeram a pagar um reajuste real --acima da inflação-- de no mínimo 1,3%.

Esse acordo de dois anos foi negociado pelos sindicatos de metalúrgicos do ABC, de São Carlos, de São Caetano e de Tatuí. Ficaram de fora do acordo bianual os metalúrgicos de Campinas e de São José dos Campos --que participaram de outra bancada de negociação.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página