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06/10/2005
-
17h54
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Os funcionários da Volkswagen rejeitaram nova proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) da montadora e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores recusaram em assembléia hoje a proposta de PLR que variava basicamente de R$ 4.500 a R$ 5.000, condicionada a 212 mil veículos no ano.
A montadora informa que oferece um teto de R$ 5.500 para a PLR, mas admite que o volume de produção requerido nesse caso --de 217 mil carros-- é quase impraticável.
Os trabalhadores querem uma uma participação nos lucros de R$ 5.500 e uma produção anual de 202 mil carros.
No ano passado, a PLR concedida aos funcionários foi de até R$ 4.204.
Com a paralisação que, no caso da unidade de São Bernardo, já dura uma semana, cerca de 10 mil veículos deixaram de ser produzidos pela Volks.
Segundo a assessoria da montadora, o abastecimento de carros para as vendas no mercado interno e externo já poderá ser sentida nos próximos dias.
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Rogelio Golfarb, afirmou hoje que a paralisação na Volks não compromete o desempenho do setor automobilístico para o ano.
No mês passado, a associação fez revisão das estimativas para as exportações de fechar 2005 em US$ 10,8 bilhões. A expectativa de crescimento da produção é de 2,45 milhões de veículos.
As vendas devem ser de 1,66 milhão de veículos até o fim do ano, um volume 5% maior que no ano passado.
"Não vejo necessidade de mudar metas [de produção, vendas e exportações]", afirmou.
Trabalhadores da Volks rejeitam proposta e permanecem em greve
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da Folha Online
Os funcionários da Volkswagen rejeitaram nova proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) da montadora e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores recusaram em assembléia hoje a proposta de PLR que variava basicamente de R$ 4.500 a R$ 5.000, condicionada a 212 mil veículos no ano.
A montadora informa que oferece um teto de R$ 5.500 para a PLR, mas admite que o volume de produção requerido nesse caso --de 217 mil carros-- é quase impraticável.
Os trabalhadores querem uma uma participação nos lucros de R$ 5.500 e uma produção anual de 202 mil carros.
No ano passado, a PLR concedida aos funcionários foi de até R$ 4.204.
Com a paralisação que, no caso da unidade de São Bernardo, já dura uma semana, cerca de 10 mil veículos deixaram de ser produzidos pela Volks.
Segundo a assessoria da montadora, o abastecimento de carros para as vendas no mercado interno e externo já poderá ser sentida nos próximos dias.
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Rogelio Golfarb, afirmou hoje que a paralisação na Volks não compromete o desempenho do setor automobilístico para o ano.
No mês passado, a associação fez revisão das estimativas para as exportações de fechar 2005 em US$ 10,8 bilhões. A expectativa de crescimento da produção é de 2,45 milhões de veículos.
As vendas devem ser de 1,66 milhão de veículos até o fim do ano, um volume 5% maior que no ano passado.
"Não vejo necessidade de mudar metas [de produção, vendas e exportações]", afirmou.
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