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25/10/2005 - 13h04

Compromisso fiscal é condição para queda do juro e de impostos, diz Palocci

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, defendeu hoje o compromisso fiscal como meta de governo e pré-condição para a queda dos juros e a redução da carga tributária.

Segundo Palocci, caso o país consiga estabelecer o compromisso fiscal por um prazo de dez anos, os mercados responderão a isso no curto prazo. "Se não apenas reafirmarmos nosso compromisso fiscal, mas dissermos que vai durar de dez a quinze anos, vamos descobrir que podemos crescer de 5% a 6% ao ano, com taxas de juros menores, com mais emprego e evolução mais adequada do endividamento", afirmou.

As conseqüências da contenção do gasto primário seriam a redução tributária, o aumento do investimento em infra-estrutura e a melhoria da poupança interna.

O ministro destacou que está em discussão no governo um "mix' de políticas mais adequado para a construção do processo de crescimento.

"Estabilizar o Brasil no longo prazo, garantir que a dívida pública tenha uma trajetória de queda faz bem a qualquer política econômica", disse.

Segundo Palocci, o que destruiu os ciclos econômicos de crescimento do país no passado foi a crença de que a questão fiscal não é importante e que, portanto, pode-se gastar todos os recursos.

"Não abro mão do compromisso fiscal. O compromisso fiscal que observamos desde o primeiro dia do governo é um dos principais responsáveis pelos bons resultados econômicos do país", disse.

O ministro falou após participar da abertura de Conferência Internacional da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), no Rio.

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