Publicidade
Publicidade
31/10/2005
-
11h20
da Folha Online
Superávit primário do setor público consolidado é o quanto de receita o governo federal, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, após o pagamento de suas despesas, sem considerar os gastos com os juros da dívida.
Como o governo precisa reduzir a proporção da dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), essa economia de receitas tem sido usada para pagar os juros desses débitos de modo a impedir seu maior crescimento e sinalizar ao mercado que haverá recursos suficientes para honrá-los no futuro.
Nos últimos anos, o governo brasileiro tem mantido uma política de superávits altos quando comparados aos resultados obtidos pela maioria dos outros países. Para 2005, a meta é economizar 4,25% do PIB.
Mesmo com o representativo esforço fiscal realizado desde o final da década passada, a dívida pública só reverteu em 2004 um contínuo processo de crescimento gerado pelas altas taxas de juros. A redução, no entanto, foi gerada não por um superávit nominal, mas pela queda do dólar.
Como os juros permaneceram elevados durante todo o ano de 2005, a equipe econômica chegou a discutir em diversos momentos o aumento da meta de superávit deste ano e de 2006, mas divergências entre ministros impediram qualquer mudança até o momento.
O superávit primário pode ser aumentado basicamente de duas formas: com aumento da arrecadação de impostos e com maiores cortes nos gastos previstos no Orçamento federal.
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pelo Congresso prevê que o superávit de 2006 será mesmo de 4,25% do PIB.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o superávit primário
Entenda o que é o superávit primário e seu impacto sobre a dívida
Publicidade
Superávit primário do setor público consolidado é o quanto de receita o governo federal, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, após o pagamento de suas despesas, sem considerar os gastos com os juros da dívida.
Como o governo precisa reduzir a proporção da dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), essa economia de receitas tem sido usada para pagar os juros desses débitos de modo a impedir seu maior crescimento e sinalizar ao mercado que haverá recursos suficientes para honrá-los no futuro.
Nos últimos anos, o governo brasileiro tem mantido uma política de superávits altos quando comparados aos resultados obtidos pela maioria dos outros países. Para 2005, a meta é economizar 4,25% do PIB.
Mesmo com o representativo esforço fiscal realizado desde o final da década passada, a dívida pública só reverteu em 2004 um contínuo processo de crescimento gerado pelas altas taxas de juros. A redução, no entanto, foi gerada não por um superávit nominal, mas pela queda do dólar.
Como os juros permaneceram elevados durante todo o ano de 2005, a equipe econômica chegou a discutir em diversos momentos o aumento da meta de superávit deste ano e de 2006, mas divergências entre ministros impediram qualquer mudança até o momento.
O superávit primário pode ser aumentado basicamente de duas formas: com aumento da arrecadação de impostos e com maiores cortes nos gastos previstos no Orçamento federal.
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pelo Congresso prevê que o superávit de 2006 será mesmo de 4,25% do PIB.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice