Publicidade
Publicidade
31/10/2005
-
17h11
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, afirmou hoje que a corrente comercial do Brasil (importações mais exportações) deve chegar ao patamar de 30% do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) até o final de 2006.
Ramalho classifica o novo patamar como a consolidação do aumento da abertura da economia brasileira. Dados de 2004 mostram que a participação no PIB da corrente comercial em 2004 era de 26,5%. O ministério não trabalha com dados de 2005 porque não tem os números fechados do PIB deste ano.
Apesar da melhora, dados publicados recentemente na revista "The Economist" mostram que este patamar ainda é baixo se comparado ao de outros países. Segundo a publicação, o grau de abertura do México chega a 59% e o da China, a 72,1%.
"Até o final de 2006 poderemos ter uma corrente de comércio na faixa de 30% do PIB. Isso vai significar uma ampliação considerável do grau de abertura da economia brasileira porque esse é um indicador técnico utilizado pelas organizações econômicas mundiais de verificação do grau de abertura de uma economia", afirmou Ramalho.
O ministro interino destacou que apesar da possibilidade de avanços na abertura comercial, as importações podem ser consideradas simples do ponto de vista operacional. Segundo ele, a grande maioria dos produtos importados pelo país está dispensada de licença não automática. Na prática, isto significa que o importador pode comprar um produto no exterior e autorizar o embarque sem a licença prévia de órgãos de controle do governo brasileiro. Somente quando o produto chega ao Brasil, o importador registra a operação no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) para pagar o imposto e internacionalizar a mercadoria.
O ministro interino enfatizou também que o país não tem picos tarifários de acordo com o volume do produto importado. "Temos média tarifária de 10%", disse.
Ramalho participou hoje de almoço com empresários promovido pela Câmara de Comércio Americana.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre corrente de comércio
Corrente comercial brasileira atinge 30% do PIB em 2006, diz governo
Publicidade
da Folha Online, no Rio
O ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, afirmou hoje que a corrente comercial do Brasil (importações mais exportações) deve chegar ao patamar de 30% do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) até o final de 2006.
Ramalho classifica o novo patamar como a consolidação do aumento da abertura da economia brasileira. Dados de 2004 mostram que a participação no PIB da corrente comercial em 2004 era de 26,5%. O ministério não trabalha com dados de 2005 porque não tem os números fechados do PIB deste ano.
Apesar da melhora, dados publicados recentemente na revista "The Economist" mostram que este patamar ainda é baixo se comparado ao de outros países. Segundo a publicação, o grau de abertura do México chega a 59% e o da China, a 72,1%.
"Até o final de 2006 poderemos ter uma corrente de comércio na faixa de 30% do PIB. Isso vai significar uma ampliação considerável do grau de abertura da economia brasileira porque esse é um indicador técnico utilizado pelas organizações econômicas mundiais de verificação do grau de abertura de uma economia", afirmou Ramalho.
O ministro interino destacou que apesar da possibilidade de avanços na abertura comercial, as importações podem ser consideradas simples do ponto de vista operacional. Segundo ele, a grande maioria dos produtos importados pelo país está dispensada de licença não automática. Na prática, isto significa que o importador pode comprar um produto no exterior e autorizar o embarque sem a licença prévia de órgãos de controle do governo brasileiro. Somente quando o produto chega ao Brasil, o importador registra a operação no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) para pagar o imposto e internacionalizar a mercadoria.
O ministro interino enfatizou também que o país não tem picos tarifários de acordo com o volume do produto importado. "Temos média tarifária de 10%", disse.
Ramalho participou hoje de almoço com empresários promovido pela Câmara de Comércio Americana.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice