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03/11/2005
-
19h05
da Folha Online
A juíza Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva, da Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), determinou que a Volkswagen não desconte, ao menos por enquanto, os dias de greve dos 12.400 funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A decisão liminar foi concedida em medida cautelar impetrada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O pagamento do salário está previsto para esta terça-feira. Ao todo, foram 17 dias úteis nessa unidade.
Segundo a juíza, o desconto, ou não, dos dias parados será decidido pelos juízes da seção no julgamento do dissídio coletivo de greve.
No último dia 23, os trabalhadores da empresa decidiram aguardar trabalhando a decisão judicial sobre o pagamento da PLR (participação de lucros e resultados).
A montadora acena com uma proposta de PLR base de R$ 5.000 para a produção de 208 mil veículos no ano. Já os trabalhadores reivindicavam uma PLR de R$ 5.500.
Com a greve, calcula-se que mais de 14 mil carros tenham deixado de ser produzidos só nessa unidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a greve na Volkswagen
TRT-SP proíbe Volkswagen de descontar dias de greve
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A juíza Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva, da Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), determinou que a Volkswagen não desconte, ao menos por enquanto, os dias de greve dos 12.400 funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A decisão liminar foi concedida em medida cautelar impetrada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O pagamento do salário está previsto para esta terça-feira. Ao todo, foram 17 dias úteis nessa unidade.
Segundo a juíza, o desconto, ou não, dos dias parados será decidido pelos juízes da seção no julgamento do dissídio coletivo de greve.
No último dia 23, os trabalhadores da empresa decidiram aguardar trabalhando a decisão judicial sobre o pagamento da PLR (participação de lucros e resultados).
A montadora acena com uma proposta de PLR base de R$ 5.000 para a produção de 208 mil veículos no ano. Já os trabalhadores reivindicavam uma PLR de R$ 5.500.
Com a greve, calcula-se que mais de 14 mil carros tenham deixado de ser produzidos só nessa unidade.
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