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08/11/2005
-
10h49
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A primeira previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a safra de grãos de 2006 aponta um crescimento de 12,20% em relação à safra de 2005.
Segundo o instituto, a produção de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale (híbrido de trigo e centeio) deve chegar a 126,635 milhões de toneladas.
Caso este prognóstico se confirme, a safra de 2006 será recorde. A marca anterior é de 123 milhões de toneladas referentes à produção de 2003. "O prognóstico representa o que esperamos colher em 2006, se analisarmos a série histórica, caso se confirme representará um recorde", afirmou Neuton Alves Rocha, gerente da pesquisa.
A produção de grãos em 2005 foi de aproximadamente 112,862 milhões de toneladas.
A estimativa da área plantada ou a plantar é de 46,867 milhões de hectares, o que representa uma queda de 4,46% em relação a de 2005, que foi de 49,053 milhões de hectares. Segundo Rocha, a perspectiva de redução na área plantada é resultado dos preços baixos dos produtos agrícolas.
De acordo com a previsão do IBGE, a região Sul deverá responder por 42% da produção. O segundo lugar caberá à região Centro-Oeste, com 33% da produção. Em terceiro lugar, a região Sudeste deve produzir 14% do total do país, a região Nordeste, 8% e a região Norte, 3%.
Quatro culturas devem apresentar crescimento em relação à área plantada na comparação com a safra de 2005: cebola (2,69%), feijão em grão primeira safra (2,60%), fumo em folha (2,45%) e milho primeira safra (5,93%).
Outros produtos, no entanto, deverão apresentar quedas significativas, como o algodão herbáceo em caroço (-28,07%), amendoim em casca (-2,36%), arroz em casca (-16,32%), batata inglesa primeira safra (-0,97%), cana-de-açúcar (-2,84%), mandioca (-5,96%) e soja (-6,39%).
Em relação à produção, o IBGE estima que haverá crescimento para os seguintes produtos: cana-de-açúcar, cebola, feijão em grão primeira safra, fumo em folha, milho em grão primeira safra e soja.
Já a produção de algodão herbáceo, amendoim em casca, arroz em casca, batata inglesa primeira safra e mandioca.
O IBGE destaca que as condições climáticas permanecem regulares nos principais pólos produtores de grãos no país. Em 2005, as projeções de safra foram reduzidas sistemática em razão dos efeitos de fatores climáticos sobre a produção de grãos, com destaque para os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. A estiagem afetou não só a produção agrícola, como também a indústria do Estado por conta da menor produção de máquinas e equipamentos agrícolas.
Este é o primeiro prognóstico do instituto realizado este ano em relação à área plantada e à produção da safra de 2006. A avaliação considerou as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e os Estados de Rondônia, Bahia, Piauí e Maranhão. Para o volume de produção previsto para 2006 foram consideradas também as projeções das chamadas culturas de inverno, como aveia, centeio, cevada e trigo e dos produtos de segunda e terceira safra, que em razão do calendário agrícola ainda não dispõem de dados preliminares.
Segundo o IBGE, as previsões relativas aos demais Estados foram feitas com base nas informações de anos anteriores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a safra IBGE
IBGE prevê safra recorde de 126,6 milhões de toneladas em 2006
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da Folha Online, no Rio
A primeira previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a safra de grãos de 2006 aponta um crescimento de 12,20% em relação à safra de 2005.
Segundo o instituto, a produção de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale (híbrido de trigo e centeio) deve chegar a 126,635 milhões de toneladas.
Caso este prognóstico se confirme, a safra de 2006 será recorde. A marca anterior é de 123 milhões de toneladas referentes à produção de 2003. "O prognóstico representa o que esperamos colher em 2006, se analisarmos a série histórica, caso se confirme representará um recorde", afirmou Neuton Alves Rocha, gerente da pesquisa.
A produção de grãos em 2005 foi de aproximadamente 112,862 milhões de toneladas.
A estimativa da área plantada ou a plantar é de 46,867 milhões de hectares, o que representa uma queda de 4,46% em relação a de 2005, que foi de 49,053 milhões de hectares. Segundo Rocha, a perspectiva de redução na área plantada é resultado dos preços baixos dos produtos agrícolas.
De acordo com a previsão do IBGE, a região Sul deverá responder por 42% da produção. O segundo lugar caberá à região Centro-Oeste, com 33% da produção. Em terceiro lugar, a região Sudeste deve produzir 14% do total do país, a região Nordeste, 8% e a região Norte, 3%.
Quatro culturas devem apresentar crescimento em relação à área plantada na comparação com a safra de 2005: cebola (2,69%), feijão em grão primeira safra (2,60%), fumo em folha (2,45%) e milho primeira safra (5,93%).
Outros produtos, no entanto, deverão apresentar quedas significativas, como o algodão herbáceo em caroço (-28,07%), amendoim em casca (-2,36%), arroz em casca (-16,32%), batata inglesa primeira safra (-0,97%), cana-de-açúcar (-2,84%), mandioca (-5,96%) e soja (-6,39%).
Em relação à produção, o IBGE estima que haverá crescimento para os seguintes produtos: cana-de-açúcar, cebola, feijão em grão primeira safra, fumo em folha, milho em grão primeira safra e soja.
Já a produção de algodão herbáceo, amendoim em casca, arroz em casca, batata inglesa primeira safra e mandioca.
O IBGE destaca que as condições climáticas permanecem regulares nos principais pólos produtores de grãos no país. Em 2005, as projeções de safra foram reduzidas sistemática em razão dos efeitos de fatores climáticos sobre a produção de grãos, com destaque para os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. A estiagem afetou não só a produção agrícola, como também a indústria do Estado por conta da menor produção de máquinas e equipamentos agrícolas.
Este é o primeiro prognóstico do instituto realizado este ano em relação à área plantada e à produção da safra de 2006. A avaliação considerou as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e os Estados de Rondônia, Bahia, Piauí e Maranhão. Para o volume de produção previsto para 2006 foram consideradas também as projeções das chamadas culturas de inverno, como aveia, centeio, cevada e trigo e dos produtos de segunda e terceira safra, que em razão do calendário agrícola ainda não dispõem de dados preliminares.
Segundo o IBGE, as previsões relativas aos demais Estados foram feitas com base nas informações de anos anteriores.
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