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08/11/2005
-
15h39
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires, um novo reajuste do preço do GNV (Gás Natural Veicular), que foi cogitado hoje pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ocorrerá por falta de políticas públicas para o setor.
Segundo Pires, os reajustes de preços do gás têm sido feitos porque o governo teme um novo apagão em 2008 e tenta garantir que as termelétricas tenham gás suficiente para funcionar.
As termelétricas hoje funcionam a gás e, até 2007, também passarão a funcionar a óleo combustível e diesel.
"O governo está promovendo um estelionato ao consumidor. Ele fez milhares de motoristas converterem seus carros ao gás natural e agora anuncia que vai aumentar o preço do GNV", disse.
Com críticas ao governo, Pires afirmou que a carência de investimentos faz com que "se fique à deriva de políticas conjunturais".
Rousseff admitiu hoje que pode haver novo reajuste de GNV já que a capacidade de produção do insumo no país é limitada.
O consultor demonstrou pessimismo em relação à melhora na infra-estrutura do setor elétrico no país.
"Mesmo que o leilão de energia, marcado para dezembro seja um sucesso, e acho que não vai ser, não haverá tempo de construir a infra-estrutura suficiente até 2008."
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Segundo Pires, os reajustes de preços do gás têm sido feitos porque o governo teme um novo apagão em 2008 e tenta garantir que as termelétricas tenham gás suficiente para funcionar.
As termelétricas hoje funcionam a gás e, até 2007, também passarão a funcionar a óleo combustível e diesel.
"O governo está promovendo um estelionato ao consumidor. Ele fez milhares de motoristas converterem seus carros ao gás natural e agora anuncia que vai aumentar o preço do GNV", disse.
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