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10/11/2005
-
13h12
da Folha Online
O consumidor deve tomar cuidado para não se endividar na hora de comprar um computador popular. O alerta é da associação de defesa do consumidor Pro Teste, que informa que, além do valor da compra da máquina, que pode alcançar R$ 1.400, o consumidor deve atentar para o custo de financiamentos oferecidos pelos bancos.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, exige a abertura de uma conta para conceder o crédito, o que pode gerar custos para o consumidor. Além disso, a Caixa e o Banco do Brasil cobram uma taxa de abertura de crédito para liberar o crédito.
No BB, empréstimos de até R$ 1.200 para compra do computador popular estão disponíveis desde segunda-feira. A taxa de juros é de 2% ao mês e o prazo para o pagamento alcança até 24 meses. O banco cobra uma tarifa de abertura de crédito de 3% sobre o valor da compra (com mínimo de R$ 15).
Já a Caixa estabeleceu as mesmas condições para liberar o empréstimo, com exceção da taxa de abertura de crédito, que será fixa em R$ 40.
Outro ponto a que o consumidor deve estar atento, segundo a Pro Teste, se refere à obrigatoriedade de aquisição de cartão de crédito para a compra do computador popular.
Para ter acesso ao financiamento do BB, o cliente deve ter cartão de crédito ou débito da própria instituição com a bandeira Visa.
No caso da Caixa, para utilizar a linha de crédito não é preciso ser cliente, mas, como as parcelas serão debitadas diretamente em conta, o interessado deverá abrir uma conta corrente ou poupança --a primeira opção implica em mais custos de manutenção.
O programa do governo não estabelece limite de renda para obtenção de financiamento, mas o interessado deve comprovar sua capacidade de pagamento, como na avaliação de qualquer linha de crédito.
Segundo a associação, o consumidor deve fazer pesquisa de preço e das condições de financiamento oferecidas pelo comércio em geral porque há lojas que já têm computadores com preços menores do que o limite do programa do governo.
Equipamento
A associação informa ainda que outro cuidado que deve ser tomado pelo consumidor é verificar se a formatação do equipamento será suficiente para o uso que se pretende fazer.
De acordo as normas estabelecidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, os PCs terão monitor de vídeo de 15 polegadas, teclado, mouse, processador de 1,5 GHz, disco rígido de 40 Gb, CD-ROM, disco flexível de 1,44 MB, memória de 128 MB, fax modem, sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 27 aplicativos para edição de fotos, processamento de textos, anti-vírus e navegação na internet, entre outros.
"Computador para Todos"
O programa "Computador para Todos" tem como objetivo aumentar o número de brasileiros de baixa renda ou pequenas empresas com computador e acesso à internet.
Entre outras coisas, o programa também isentou de PIS e Cofins a compra de máquinas de até R$ 2.500.
Além disso, o governo tenta baratear o acesso do cidadão à internet e negocia com as operadores de telefonia e provedores de acesso discado um pacto de 15 horas mensais ao custo de R$ 7,50.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre computador popular
Associação alerta sobre riscos do crédito para comprar PC popular
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O consumidor deve tomar cuidado para não se endividar na hora de comprar um computador popular. O alerta é da associação de defesa do consumidor Pro Teste, que informa que, além do valor da compra da máquina, que pode alcançar R$ 1.400, o consumidor deve atentar para o custo de financiamentos oferecidos pelos bancos.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, exige a abertura de uma conta para conceder o crédito, o que pode gerar custos para o consumidor. Além disso, a Caixa e o Banco do Brasil cobram uma taxa de abertura de crédito para liberar o crédito.
No BB, empréstimos de até R$ 1.200 para compra do computador popular estão disponíveis desde segunda-feira. A taxa de juros é de 2% ao mês e o prazo para o pagamento alcança até 24 meses. O banco cobra uma tarifa de abertura de crédito de 3% sobre o valor da compra (com mínimo de R$ 15).
Já a Caixa estabeleceu as mesmas condições para liberar o empréstimo, com exceção da taxa de abertura de crédito, que será fixa em R$ 40.
Outro ponto a que o consumidor deve estar atento, segundo a Pro Teste, se refere à obrigatoriedade de aquisição de cartão de crédito para a compra do computador popular.
Para ter acesso ao financiamento do BB, o cliente deve ter cartão de crédito ou débito da própria instituição com a bandeira Visa.
No caso da Caixa, para utilizar a linha de crédito não é preciso ser cliente, mas, como as parcelas serão debitadas diretamente em conta, o interessado deverá abrir uma conta corrente ou poupança --a primeira opção implica em mais custos de manutenção.
O programa do governo não estabelece limite de renda para obtenção de financiamento, mas o interessado deve comprovar sua capacidade de pagamento, como na avaliação de qualquer linha de crédito.
Segundo a associação, o consumidor deve fazer pesquisa de preço e das condições de financiamento oferecidas pelo comércio em geral porque há lojas que já têm computadores com preços menores do que o limite do programa do governo.
Equipamento
A associação informa ainda que outro cuidado que deve ser tomado pelo consumidor é verificar se a formatação do equipamento será suficiente para o uso que se pretende fazer.
De acordo as normas estabelecidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, os PCs terão monitor de vídeo de 15 polegadas, teclado, mouse, processador de 1,5 GHz, disco rígido de 40 Gb, CD-ROM, disco flexível de 1,44 MB, memória de 128 MB, fax modem, sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 27 aplicativos para edição de fotos, processamento de textos, anti-vírus e navegação na internet, entre outros.
"Computador para Todos"
O programa "Computador para Todos" tem como objetivo aumentar o número de brasileiros de baixa renda ou pequenas empresas com computador e acesso à internet.
Entre outras coisas, o programa também isentou de PIS e Cofins a compra de máquinas de até R$ 2.500.
Além disso, o governo tenta baratear o acesso do cidadão à internet e negocia com as operadores de telefonia e provedores de acesso discado um pacto de 15 horas mensais ao custo de R$ 7,50.
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