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29/11/2005
-
09h26
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A ameaça de nova estiagem no Rio Grande do Sul, a exemplo do que ocorreu nos últimos verões, levou o governo gaúcho a determinar medidas preventivas contra as conseqüências do clima seco, que incluem perfuração de poços e antecipação de plantios.
As informações colhidas pelo Copaaergs (Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Rio Grande do Sul) no 8º Distrito de Meteorologia indicam que não há risco de estiagem até dezembro. O clima seco, porém, deve chegar em fevereiro.
"O déficit hídrico das duas últimas secas é difícil de recuperar", diz o meteorologista Solismar Prestes, do 8º Distrito, a quem o governo gaúcho recorre para sustentar seu Plano Permanente de Combate à Estiagem.
Os produtores rurais haviam sido orientados para que a semeadura de arroz, soja e principalmente milho fosse feita no período "cedo" --entre agosto e outubro. Mais de 50% da cultura de milho já foi semeada. A cultura é essencial para outras atividades por fornecer também ração destinada aos animais.
Em Bagé, a barragem Sanga Rasa já está 1,2 m abaixo do nível, o que levará ao racionamento já a partir desta quinta-feira.
Na área agrícola, o principal problema enfrentado pelos técnicos era a exposição do milho a outros problemas climáticos, como o frio tardio no final do inverno e na primavera. "Temos de correr riscos, para evitar que situações como as ocorridas no início do ano não se repitam", disse o coordenador estadual de Planejamento Agrícola da Secretaria da Agricultura, Edegar da Silva.
De qualquer forma, diz Silva, o plantio antecipado permite que a espiga se torne resistente mais cedo e que uma eventual estiagem não a afete tanto. A safra do milho, diz o agrônomo Dulphe Pinheiro Machado, da Emater (empresa de extensão agrícola), deve ser de 4,2 milhões de toneladas.
No caso do arroz, o agrônomo do Irga (Instituto Rio-grandense do Arroz) Carlos Mariot diz que a área mais adiantada de plantio é a fronteira oeste, com uma melhor drenagem do solo. Quanto à soja, a cultura mais afetada pela última estiagem (quebra acima de 70%), a redução da área deve ser de 3,78% em relação à safra passada.
Especial
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A ameaça de nova estiagem no Rio Grande do Sul, a exemplo do que ocorreu nos últimos verões, levou o governo gaúcho a determinar medidas preventivas contra as conseqüências do clima seco, que incluem perfuração de poços e antecipação de plantios.
As informações colhidas pelo Copaaergs (Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Rio Grande do Sul) no 8º Distrito de Meteorologia indicam que não há risco de estiagem até dezembro. O clima seco, porém, deve chegar em fevereiro.
"O déficit hídrico das duas últimas secas é difícil de recuperar", diz o meteorologista Solismar Prestes, do 8º Distrito, a quem o governo gaúcho recorre para sustentar seu Plano Permanente de Combate à Estiagem.
Os produtores rurais haviam sido orientados para que a semeadura de arroz, soja e principalmente milho fosse feita no período "cedo" --entre agosto e outubro. Mais de 50% da cultura de milho já foi semeada. A cultura é essencial para outras atividades por fornecer também ração destinada aos animais.
Em Bagé, a barragem Sanga Rasa já está 1,2 m abaixo do nível, o que levará ao racionamento já a partir desta quinta-feira.
Na área agrícola, o principal problema enfrentado pelos técnicos era a exposição do milho a outros problemas climáticos, como o frio tardio no final do inverno e na primavera. "Temos de correr riscos, para evitar que situações como as ocorridas no início do ano não se repitam", disse o coordenador estadual de Planejamento Agrícola da Secretaria da Agricultura, Edegar da Silva.
De qualquer forma, diz Silva, o plantio antecipado permite que a espiga se torne resistente mais cedo e que uma eventual estiagem não a afete tanto. A safra do milho, diz o agrônomo Dulphe Pinheiro Machado, da Emater (empresa de extensão agrícola), deve ser de 4,2 milhões de toneladas.
No caso do arroz, o agrônomo do Irga (Instituto Rio-grandense do Arroz) Carlos Mariot diz que a área mais adiantada de plantio é a fronteira oeste, com uma melhor drenagem do solo. Quanto à soja, a cultura mais afetada pela última estiagem (quebra acima de 70%), a redução da área deve ser de 3,78% em relação à safra passada.
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