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14/12/2005
-
08h04
da Folha Online
O grupo português Sonae anunciou hoje a venda dos supermercados de sua subsidiária brasileira ao Wal-Mart, maior empresa de varejo do mundo, por 635 milhões de euros (R$ 1,729 bilhão).
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (o órgão regulador do mercado português), o Sonae, que no Brasil possui 140 lojas localizadas na região Sul com as bandeiras Nacional, BIG, Mercadorama e Maxxi, informa que a decisão foi influenciada "pela dificuldade da operação em apresentar níveis de rentabilidade superiores ao elevado custo do capital", sobretudo devido "às elevadas taxas de juro reais verificadas ao longo dos últimos anos, que colocaram o custo do capital em patamares extremamente elevados".
Segundo o "Jornal de Negócios", de Portugal, a transação acontece um dia após o diretor-geral do Carrefour, Jean-Marc Pueyo, afirmar estar disponível para negociar a aquisição de lojas da portuguesa Sonae no Sul do Brasil caso não houvesse entendimento com a Wal-Mart.
A rede americana, entretanto, conseguiu fechar o negócio e passará agora a deter 295 lojas espalhadas por 17 das 27 unidades da federação brasileiras.
Para o vice-presidente do maior grupo varejista do mundo, Mike Duke, a compra "reforça o compromisso com o Brasil" e intensifica significativamente a posição da empresa no mercado latino-americano.
No ano passado, o faturamento do grupo Sonae superou R$ 4 bilhões. Segundo reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo, o faturamento do grupo Wal-Mart no Brasil deve subir, com base em números do ano passado, para R$ 10 bilhões. Dessa forma, a rede americana continuará na terceira colocação entre as maiores do varejo brasileiro, atrás do Pão de Açúcar e do Carrefour.
Para o Wal-Mart, também trata-se do segundo grande negócio realizado recentemente. Por US$ 300 milhões, a rede americana já havia comprado a cadeia de lojas nordestina Bompreço.
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O grupo português Sonae anunciou hoje a venda dos supermercados de sua subsidiária brasileira ao Wal-Mart, maior empresa de varejo do mundo, por 635 milhões de euros (R$ 1,729 bilhão).
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (o órgão regulador do mercado português), o Sonae, que no Brasil possui 140 lojas localizadas na região Sul com as bandeiras Nacional, BIG, Mercadorama e Maxxi, informa que a decisão foi influenciada "pela dificuldade da operação em apresentar níveis de rentabilidade superiores ao elevado custo do capital", sobretudo devido "às elevadas taxas de juro reais verificadas ao longo dos últimos anos, que colocaram o custo do capital em patamares extremamente elevados".
Segundo o "Jornal de Negócios", de Portugal, a transação acontece um dia após o diretor-geral do Carrefour, Jean-Marc Pueyo, afirmar estar disponível para negociar a aquisição de lojas da portuguesa Sonae no Sul do Brasil caso não houvesse entendimento com a Wal-Mart.
A rede americana, entretanto, conseguiu fechar o negócio e passará agora a deter 295 lojas espalhadas por 17 das 27 unidades da federação brasileiras.
Para o vice-presidente do maior grupo varejista do mundo, Mike Duke, a compra "reforça o compromisso com o Brasil" e intensifica significativamente a posição da empresa no mercado latino-americano.
No ano passado, o faturamento do grupo Sonae superou R$ 4 bilhões. Segundo reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo, o faturamento do grupo Wal-Mart no Brasil deve subir, com base em números do ano passado, para R$ 10 bilhões. Dessa forma, a rede americana continuará na terceira colocação entre as maiores do varejo brasileiro, atrás do Pão de Açúcar e do Carrefour.
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