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15/12/2005 - 16h06

Varig desiste de recuperação judicial

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GUILHERME BARROS
Colunista da Folha de S.Paulo

A Varig entrou hoje de manhã no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro com pedido de desistência da Lei de Recuperação Judicial. Na quarta-feira, a Justiça tinha suspendido a venda do controle da Varig para o grupo Docas, de Nelson Tanure, até que os credores da empresa aprovassem a negociação em assembléia marcada para a próxima segunda-feira.

Ao sair da recuperação judicial, no entanto, a empresa não estará mais protegida contra eventuais pedidos de falência. Com dívidas estimadas em R$ 7 bilhões e pagamentos em atraso, a companhia aérea terá reais chances de ter sua falência decretada caso o TJ do Rio aceite o pedido.

A empresa, entretanto, alega que o processo de recuperação judicial, mecanismo que substituiu a concordata com a nova Lei de Falências, "tem se mostrado claramente infrutífero para a própria consecução de seus objetivos, isto é, contribuir para a viabilização econômica de empresas em dificuldade'.

A Varig alega ainda que a lei de recuperação judicial "acabou por precipitar a deterioração do próprio capital de giro da empresa, que teve de lidar, entre outros constrangimentos, com a eliminação do fluxo de crédito por parte de bancos oficiais, o fim da possibilidade de comercialização de passagens a crédito e a exigência de depósitos adicionais à Iata".

Segundo a Varig, a lei tornou a empresa mais vulnerável. A Varig informa ainda que todos os credores serão contatados individualmente nos próximos 30 dias para terem conhecimento do andamento do processo.

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