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21/12/2005
-
16h30
da Folha Online
O Bradesco venceu hoje o leilão para a compra do BEC (Banco do Estado do Ceará) realizado na Bolsa de Valores de São Paulo.
O banco ofereceu R$ 700 milhões pelo BEC, o que representa um ágio de 28,98% sobre o preço mínimo, fixado em R$ 542,721 milhões.
Também estavam pré-qualificados para a disputa GE Capital, Itaú e Unibanco. No entanto, somente a GE Capital apresentou proposta, que acabou sendo inferior à do Bradesco.
O leilão estava previsto para ocorrer desde setembro, mas ações judiciais atrasaram a privatização. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou uma liminar que impedia a venda da instituição financeira.
No entanto, ontem o ministro Marco Aurelio de Mello suspendeu essa decisão. Hoje, em nova reviravolta, a vice-presidente do STF, ministra Ellen Gracie, acolheu agravo regimental (recurso) apresentado pelo Banco Central e liberou a venda do BEC.
No leilão, foram ofertadas 82.459.053 ações ordinárias em bloco único do banco cearense, que representam 89,17% do capital social da instituição.
A venda, esperada desde 2002, faz parte do acordo fechado com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no final daquele ano.
O BEC tem hoje 70 agências no Ceará --o que representa 19,49% das instituições bancárias presentes no Estado--, mais de 278 mil contas e 866 funcionários ativos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o leilão do BEC
Leia o que já foi publicado sobre o Bradesco
Bradesco compra Banco do Estado do Ceará em leilão por R$ 700 milhões
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O Bradesco venceu hoje o leilão para a compra do BEC (Banco do Estado do Ceará) realizado na Bolsa de Valores de São Paulo.
O banco ofereceu R$ 700 milhões pelo BEC, o que representa um ágio de 28,98% sobre o preço mínimo, fixado em R$ 542,721 milhões.
Também estavam pré-qualificados para a disputa GE Capital, Itaú e Unibanco. No entanto, somente a GE Capital apresentou proposta, que acabou sendo inferior à do Bradesco.
O leilão estava previsto para ocorrer desde setembro, mas ações judiciais atrasaram a privatização. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou uma liminar que impedia a venda da instituição financeira.
No entanto, ontem o ministro Marco Aurelio de Mello suspendeu essa decisão. Hoje, em nova reviravolta, a vice-presidente do STF, ministra Ellen Gracie, acolheu agravo regimental (recurso) apresentado pelo Banco Central e liberou a venda do BEC.
No leilão, foram ofertadas 82.459.053 ações ordinárias em bloco único do banco cearense, que representam 89,17% do capital social da instituição.
A venda, esperada desde 2002, faz parte do acordo fechado com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no final daquele ano.
O BEC tem hoje 70 agências no Ceará --o que representa 19,49% das instituições bancárias presentes no Estado--, mais de 278 mil contas e 866 funcionários ativos.
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