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27/12/2005
-
18h06
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Os funcionários de shoppings não vão aceitar trabalhar em novas maratonas de 32 horas seguidas de trabalho a não ser no Natal. Se depender do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que representa 15 mil funcionários de cinco dos nove shoppings que participaram da estratégia de vendas na cidade, a maratona de trabalho vai se restringir exclusivamente à data mais importante do comércio.
O presidente do sindicato, Ricardo Patah, afirma que só nessa época existe a contratação de cerca de 35 mil temporários, o que possibilita a realização de turnos sem excesso de trabalho.
"O sindicato não irá fazer nenhum acordo de 32 horas em outras datas festivas nem nos dias dos pais e nem mesmo no dia das mães, pois o comerciário não é máquina", disse Patah, que representa os shoppings Morumbi, Anália Franco, Eldorado, Ibirapuera e Tatuapé.
Segundo estimativa da Alshop (Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping), cerca de 2 milhões de pessoas circularam no Natal pelos nove shoppings de São Paulo que aderiram à maratona "32 horas sem parar" e abriram as portas das 10h da última sexta-feira até as 18h de sábado.
Mesmo com o número de funcionários reforçado, Patah afirma que em algumas lojas, os comerciários recebiam energéticos e eram obrigados a trabalhar 17 horas seguidas.
"Esse trabalho de forma contínua leva a uma situação de fadiga e depressão. Não vamos admitir que haja aumento de vendas a qualquer custo, pois temos que preservar em primeiro lugar a saúde do trabalhador."
Para participar da maratona, os funcionários desses shoppings aceitaram trabalhar em turnos de até 11 horas, com um adicional noturno de 30%, além do direito à folga, transporte gratuito, refeições e hora extra.
Alguns shoppings como o Tatuapé apelaram para o sorteio de pacotes de viagem e carros para convencer os trabalhadores a aumentar a carga horária no fim de ano.
Sindicato de comerciários rejeita maratona de 32 horas fora de Natal
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da Folha Online
Os funcionários de shoppings não vão aceitar trabalhar em novas maratonas de 32 horas seguidas de trabalho a não ser no Natal. Se depender do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que representa 15 mil funcionários de cinco dos nove shoppings que participaram da estratégia de vendas na cidade, a maratona de trabalho vai se restringir exclusivamente à data mais importante do comércio.
O presidente do sindicato, Ricardo Patah, afirma que só nessa época existe a contratação de cerca de 35 mil temporários, o que possibilita a realização de turnos sem excesso de trabalho.
"O sindicato não irá fazer nenhum acordo de 32 horas em outras datas festivas nem nos dias dos pais e nem mesmo no dia das mães, pois o comerciário não é máquina", disse Patah, que representa os shoppings Morumbi, Anália Franco, Eldorado, Ibirapuera e Tatuapé.
Segundo estimativa da Alshop (Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping), cerca de 2 milhões de pessoas circularam no Natal pelos nove shoppings de São Paulo que aderiram à maratona "32 horas sem parar" e abriram as portas das 10h da última sexta-feira até as 18h de sábado.
Mesmo com o número de funcionários reforçado, Patah afirma que em algumas lojas, os comerciários recebiam energéticos e eram obrigados a trabalhar 17 horas seguidas.
"Esse trabalho de forma contínua leva a uma situação de fadiga e depressão. Não vamos admitir que haja aumento de vendas a qualquer custo, pois temos que preservar em primeiro lugar a saúde do trabalhador."
Para participar da maratona, os funcionários desses shoppings aceitaram trabalhar em turnos de até 11 horas, com um adicional noturno de 30%, além do direito à folga, transporte gratuito, refeições e hora extra.
Alguns shoppings como o Tatuapé apelaram para o sorteio de pacotes de viagem e carros para convencer os trabalhadores a aumentar a carga horária no fim de ano.
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