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28/12/2005
-
15h08
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central já comprou neste mês, até ontem, US$ 4,033 bilhões. Esse dinheiro irá para as reservas internacionais, que deverão fechar o ano em US$ 53,8 bilhões, segundo informou Afonso Sant'anna Bevilaqua, diretor de Política Econômica.
Esse será o maior patamar das reservas desde 1998, quando o câmbio ainda era fixo --isso era necessário para combater ataques especulativos contra o real. Além disso, esse montante representa o dobro das reservas registradas em dezembro de 2004 --cerca de US$ 27 bilhões.
Esses valores já levam em conta o pagamento feito ao FMI (Fundo Monetário Internacional) neste mês, de US$ 15,5 bilhões.
Para 2006, as reservas devem fechar em US$ 60 bilhões. "Esse valor não leva em conta eventuais intervenções que podem ocorrer em 2006", lembro.
Para o diretor, ao adquirir reservas, o país reduz a percepção de risco do país e há uma queda nos custos de empréstimos.
Ele aproveitou hoje a divulgação do Relatório de Inflação do último trimestre para destacar uma série de dados positivos nas contas externas brasileiras. Entre eles, a redução da dívida para cerca de US$ 165 bilhões neste ano --incluindo a privada e a pública. Esse é o menor valor desde 1995, quando a dívida externa fechou em US$ 164 bilhões. O nível mais alto foi registrado em 1999 (US$ 225 bilhões).
Outro ponto destacado por Bevilaqua foi a redução da relação entre dívida externa e o PIB (Produto Interno Bruto), que deverá fechar este ano em 21%. Em dezembro de 2002 esse indicador teve o pior desempenho, 46%. Também houve melhora na proporção entre dívida e o total exportado. Neste ano, a dívida externa deverá representar 1,4 vez as exportações. Em 99, essa relação era de 4,1 vezes.
"Quanto melhor esses indicadores, melhor a avaliação da percepção em relação às contas externas", disse.
Especial
Leia mais sobre as reservas internacionais
BC comprou US$ 4 bi em dezembro e ampliou reservas internacionais
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da Folha Online, em Brasília
O Banco Central já comprou neste mês, até ontem, US$ 4,033 bilhões. Esse dinheiro irá para as reservas internacionais, que deverão fechar o ano em US$ 53,8 bilhões, segundo informou Afonso Sant'anna Bevilaqua, diretor de Política Econômica.
Esse será o maior patamar das reservas desde 1998, quando o câmbio ainda era fixo --isso era necessário para combater ataques especulativos contra o real. Além disso, esse montante representa o dobro das reservas registradas em dezembro de 2004 --cerca de US$ 27 bilhões.
Esses valores já levam em conta o pagamento feito ao FMI (Fundo Monetário Internacional) neste mês, de US$ 15,5 bilhões.
Para 2006, as reservas devem fechar em US$ 60 bilhões. "Esse valor não leva em conta eventuais intervenções que podem ocorrer em 2006", lembro.
Para o diretor, ao adquirir reservas, o país reduz a percepção de risco do país e há uma queda nos custos de empréstimos.
Ele aproveitou hoje a divulgação do Relatório de Inflação do último trimestre para destacar uma série de dados positivos nas contas externas brasileiras. Entre eles, a redução da dívida para cerca de US$ 165 bilhões neste ano --incluindo a privada e a pública. Esse é o menor valor desde 1995, quando a dívida externa fechou em US$ 164 bilhões. O nível mais alto foi registrado em 1999 (US$ 225 bilhões).
Outro ponto destacado por Bevilaqua foi a redução da relação entre dívida externa e o PIB (Produto Interno Bruto), que deverá fechar este ano em 21%. Em dezembro de 2002 esse indicador teve o pior desempenho, 46%. Também houve melhora na proporção entre dívida e o total exportado. Neste ano, a dívida externa deverá representar 1,4 vez as exportações. Em 99, essa relação era de 4,1 vezes.
"Quanto melhor esses indicadores, melhor a avaliação da percepção em relação às contas externas", disse.
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