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06/01/2006 - 18h43

Crise e disputa tarifária adiam entrada de novas empresas no setor aéreo

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A crise da Varig e a disputa tarifária travada pelas pelas maiores companhias aéreas do país adiaram a entrada de novas empresas no mercado brasileiro. O DAC (Departamento de Aviação Civil) tem uma lista com sete nomes de empresas que pediram autorização para atuar como companhia regular de aviação.

Algumas delas, como a Samba --pertencente à operadora de turismo CVC-- tinha planos para entrar em operação em dezembro passado. A autorização ainda não saiu e a CVC não tem idéia de quando a companhia entrará em operação.

A CVC não revelou o motivo do atraso. Informou apenas que as negociações "estavam paradas" nos dois lados. Ou seja, tanto na operadora como no DAC.

O DAC, entretanto, informa que não existe um prazo definido para a liberação dessa licença. O prazo médio seria de 1 ano. Mas há casos relâmpagos, como da Gol, que teve seu pedido atendido em apenas seis meses. Por outro lado, outras empresas levaram mais de três anos para receberem a autorização do DAC.

Para analistas do setor, a demora pode estar ligada ao desempenho das novatas, como a WebJet, que começou a voar em julho e em dezembro pediu para suspender temporariamente as suas operações por falta de demanda. Para eles, o DAC teme que outras empresas venham a enfrentar as mesmas dificuldades que a WebJet --que alega que foi prejudicada pela TAM e Gol, que baixaram os preços nas praças operadas pela companhia.

A crise da WebJet e a recuperação judicial da Varig também obrigam o órgão de regulamentação do setor a repensar os critérios necessários para conceder licença para uma empresa operar o transporte aéreo regular de passageiros.

A lista de espera do DAC é composta pelas empresas AirMinas, Aeropostal, Sete, Globex, Capital, Jet Sul e Samba.

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