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28/03/2006
-
13h21
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo zerou em fevereiro toda a sua dívida cambial --externa e interna-- e, além disso, ficou com créditos a receber na moeda norte-americana. Contribuiu para esse resultado as operações de "swap reverso" (o governo paga juros e, em troca, recebe a variação do dólar). Em dezembro de 2002, a dívida cambial equivalia a 39% da dívida líquida do setor público.
Com isso, o governo, além de eliminar a parcela da dívida que fica exposta à variação cambial, também conseguiu ficar com créditos a receber em dólar equivalentes a R$ 5,039 bilhões.
Isso porque a dívida cambial equivalia em fevereiro a 3,2% da dívida líquida (que estava em R$ 1,021 trilhão), cerca de R$ 32,676 bilhões. Já o governo está ativo em R$ 37,711 bilhões nas operações de "swap".
O governo adota desde 2003, com a queda da cotação do dólar, a política de resgatar os papéis atrelado à moeda norte-americana. O objetivo é reduzir o nervosismo do mercado caso ocorra uma nova crise de confiança --como aquela nas vésperas das eleições de 2002.
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Governo zera dívida cambial externa e interna em fevereiro
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Com isso, o governo, além de eliminar a parcela da dívida que fica exposta à variação cambial, também conseguiu ficar com créditos a receber em dólar equivalentes a R$ 5,039 bilhões.
Isso porque a dívida cambial equivalia em fevereiro a 3,2% da dívida líquida (que estava em R$ 1,021 trilhão), cerca de R$ 32,676 bilhões. Já o governo está ativo em R$ 37,711 bilhões nas operações de "swap".
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