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12/04/2006
-
09h01
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Varig já vendeu cerca de 25 mil passagens para a Copa do Mundo na Alemanha, segundo o diretor de marketing da companhia, Faustino Pereira.
A polêmica sobre os rumos da companhia no futuro, especialmente em um ano em que milhares de brasileiros viajarão para acompanhar os jogos da seleção, levou a um aumento da procura por informações na central de atendimento do programa Smiles (fidelização de clientes com acúmulo de milhas).
A dúvida mais freqüente entre os consumidores refere-se às milhas acumuladas.
Segundo informações que circulam no setor de turismo, alguns consumidores têm procurado antecipar viagens e trocar milhas por bilhetes em vôos de outras companhias da Star Alliance (acordo comercial entre 16 empresas que abrange 139 países e 795 destinos) como forma de se precaver contra uma eventual interrupção das atividades da Varig, no caso dos vôos internacionais.
A empresa afirma que não trabalha com a hipótese de interrupção das atividades e não comenta alternativas de procedimento em caso de falência.
O Procon de São Paulo recomenda cautela e destaca que, se a situação da Varig se resolver, o consumidor pode ter feito apenas uma escolha apressada.
Para realizar um vôo para a América do Norte, o cliente do programa precisa acumular 50 mil milhas. O trecho pode ser feito pela Varig ou pela United Airlines, que também é membro da Star Alliance.
Viagens para a Europa exigem 70 mil milhas pela Varig e de 90 mil milhas se forem feitas em trechos executados pelas demais parceiras do acordo: como Frankfurt, pela Lufthansa, ou Lisboa, pela TAP.
No caso de uma eventual falência da Varig, a responsável por gerenciar a situação é a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Caberá a ela dizer qual o procedimento a ser adotado por clientes com passagens da companhia. A agência estuda o que fazer em relação ao programa de milhagem.
Mais atendentes
Segundo Pereira, a carteira de participantes do Smiles chega a 5,6 milhões. O programa foi lançado há dez anos. Nos últimos dias, o volume de ligações superou o teto de 10 mil/dia e chegou a 12,5 mil.
"O programa está tendo um volume de ligações da central acima do normal. É natural que o comportamento das pessoas seja esse em razão do noticiário. Aumentamos o número de atendentes e o escalonamento", disse. O de atendentes foi de 198 para 218.
Na avaliação do Procon de São Paulo, se a Varig falir, a empresa que ficar com a concessão da companhia deverá assumir as passagens e o programa de milhas.
Segundo Marli Aparecida Sampaio, diretora de Programas Especiais do Procon, as milhas não são uma concessão gratuita e o cliente paga por elas por meio da compra de passagens ou do uso de cartão de crédito.
"O Procon entende que há uma obrigação da empresa que assume os vôos de assumir as milhas", disse.
Mesmo reconhecendo que a operação pode gerar algum percalço para o consumidor, o Procon enfatiza que o consumidor deve pensar bem antes de trocar suas milhas por bilhetes.
"O consumidor que tem uma quantidade de milhas e for desesperado vai ter prejuízo com uma viagem que não programou. Cabe à Anac orientar os consumidores numa eventual interrupção de serviços."
O diretor de marketing da Varig destaca que, apesar do aumento da procura por informações, nenhum parceiro do Smiles foi desligado do programa, como companhias aéreas, bancos, hotéis e cartões de crédito.
Em 2005, o programa pagou R$ 700 mil em benefícios.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Varig
Passageiro da Varig acelera troca de milhas
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A Varig já vendeu cerca de 25 mil passagens para a Copa do Mundo na Alemanha, segundo o diretor de marketing da companhia, Faustino Pereira.
A polêmica sobre os rumos da companhia no futuro, especialmente em um ano em que milhares de brasileiros viajarão para acompanhar os jogos da seleção, levou a um aumento da procura por informações na central de atendimento do programa Smiles (fidelização de clientes com acúmulo de milhas).
A dúvida mais freqüente entre os consumidores refere-se às milhas acumuladas.
Segundo informações que circulam no setor de turismo, alguns consumidores têm procurado antecipar viagens e trocar milhas por bilhetes em vôos de outras companhias da Star Alliance (acordo comercial entre 16 empresas que abrange 139 países e 795 destinos) como forma de se precaver contra uma eventual interrupção das atividades da Varig, no caso dos vôos internacionais.
A empresa afirma que não trabalha com a hipótese de interrupção das atividades e não comenta alternativas de procedimento em caso de falência.
O Procon de São Paulo recomenda cautela e destaca que, se a situação da Varig se resolver, o consumidor pode ter feito apenas uma escolha apressada.
Para realizar um vôo para a América do Norte, o cliente do programa precisa acumular 50 mil milhas. O trecho pode ser feito pela Varig ou pela United Airlines, que também é membro da Star Alliance.
Viagens para a Europa exigem 70 mil milhas pela Varig e de 90 mil milhas se forem feitas em trechos executados pelas demais parceiras do acordo: como Frankfurt, pela Lufthansa, ou Lisboa, pela TAP.
No caso de uma eventual falência da Varig, a responsável por gerenciar a situação é a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Caberá a ela dizer qual o procedimento a ser adotado por clientes com passagens da companhia. A agência estuda o que fazer em relação ao programa de milhagem.
Mais atendentes
Segundo Pereira, a carteira de participantes do Smiles chega a 5,6 milhões. O programa foi lançado há dez anos. Nos últimos dias, o volume de ligações superou o teto de 10 mil/dia e chegou a 12,5 mil.
"O programa está tendo um volume de ligações da central acima do normal. É natural que o comportamento das pessoas seja esse em razão do noticiário. Aumentamos o número de atendentes e o escalonamento", disse. O de atendentes foi de 198 para 218.
Na avaliação do Procon de São Paulo, se a Varig falir, a empresa que ficar com a concessão da companhia deverá assumir as passagens e o programa de milhas.
Segundo Marli Aparecida Sampaio, diretora de Programas Especiais do Procon, as milhas não são uma concessão gratuita e o cliente paga por elas por meio da compra de passagens ou do uso de cartão de crédito.
"O Procon entende que há uma obrigação da empresa que assume os vôos de assumir as milhas", disse.
Mesmo reconhecendo que a operação pode gerar algum percalço para o consumidor, o Procon enfatiza que o consumidor deve pensar bem antes de trocar suas milhas por bilhetes.
"O consumidor que tem uma quantidade de milhas e for desesperado vai ter prejuízo com uma viagem que não programou. Cabe à Anac orientar os consumidores numa eventual interrupção de serviços."
O diretor de marketing da Varig destaca que, apesar do aumento da procura por informações, nenhum parceiro do Smiles foi desligado do programa, como companhias aéreas, bancos, hotéis e cartões de crédito.
Em 2005, o programa pagou R$ 700 mil em benefícios.
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