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17/04/2006
-
17h48
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O juiz da 1ª Vara de Justiça Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, afirmou hoje que, apesar do agravamento da sua crise financeira, a Varig ainda tem chances de recuperação.
Ayoub afirmou que mesmo que a situação da companhia atualmente seja considerada "difícil", a Varig ainda é uma empresa viável economicamente. Disse ainda que não seria "irresponsável" por se adiantar aos fatos e decretar a falência da Varig enquanto ela se mostrar viável.
"A empresa entrou em recuperação judicial há quase um ano porque estava em situação difícil. A situação difícil daquela época é a mesma de hoje, o que não significa que ela não seja viável. Se ela não fosse viável, se não houvesse o mínimo de chance de ela se recuperar, a Justiça fluminense já teria decretado a quebra. Se não decretou, é porque ainda se vislumbra algumas chances de ela se salvar", disse o juiz.
Ele afirmou ainda que "a Varig tem faturamento e um patrimônio considerável. Não fosse assim, não haveria tantas propostas por ela."
O juiz disse que ainda não recebeu a nova proposta de compra da Varig feita pela VarigLog no valor de US$ 400 milhões. Segundo ele, a proposta deve ser encaminhada em primeiro lugar aos credores.
Ayoub afirmou ainda que só se pronunciará a respeito do arresto de bens da Varig determinado pela 14ª Vara de Justiça do Trabalho na semana passada após parecer do Ministério Público. O promotor Gustavo Lunz, que acompanha o processo de recuperação judicial, já afirmou ser contrário à decisão da Justiça do Trabalho.
O juiz afirmou ainda que não recebeu nenhuma petição formal por parte da Varig para um período de carência para pagamento a fornecedores e órgãos estatais, entre outros credores.
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Juiz afasta falência e diz que Varig ainda tem recuperação
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da Folha Online, no Rio
O juiz da 1ª Vara de Justiça Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, afirmou hoje que, apesar do agravamento da sua crise financeira, a Varig ainda tem chances de recuperação.
Ayoub afirmou que mesmo que a situação da companhia atualmente seja considerada "difícil", a Varig ainda é uma empresa viável economicamente. Disse ainda que não seria "irresponsável" por se adiantar aos fatos e decretar a falência da Varig enquanto ela se mostrar viável.
"A empresa entrou em recuperação judicial há quase um ano porque estava em situação difícil. A situação difícil daquela época é a mesma de hoje, o que não significa que ela não seja viável. Se ela não fosse viável, se não houvesse o mínimo de chance de ela se recuperar, a Justiça fluminense já teria decretado a quebra. Se não decretou, é porque ainda se vislumbra algumas chances de ela se salvar", disse o juiz.
Ele afirmou ainda que "a Varig tem faturamento e um patrimônio considerável. Não fosse assim, não haveria tantas propostas por ela."
O juiz disse que ainda não recebeu a nova proposta de compra da Varig feita pela VarigLog no valor de US$ 400 milhões. Segundo ele, a proposta deve ser encaminhada em primeiro lugar aos credores.
Ayoub afirmou ainda que só se pronunciará a respeito do arresto de bens da Varig determinado pela 14ª Vara de Justiça do Trabalho na semana passada após parecer do Ministério Público. O promotor Gustavo Lunz, que acompanha o processo de recuperação judicial, já afirmou ser contrário à decisão da Justiça do Trabalho.
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