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02/05/2006
-
13h54
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O vice-ministro de Coordenação Governamental da Bolívia, Héctor Arce, disse nesta terça-feira que o decreto assinado nesta segunda-feira pelo presidente boliviano, Evo Morales, foi elaborado "com o maior cuidado" e seguindo estritamente as leis do país e as normas dos acordos internacionais.
"O governo está se preparando para qualquer ação injustificada que possa haver da parte das empresas e, obviamente, responder dentro do marco da lei, da racionalidade e fundamentalmente dentro do marco da verdade", disse Arce, segundo a ABI (Agência Boliviana de Informação), órgão do governo do país.
O governo boliviano anunciou que as empresas petrolíferas estrangeiras no país não têm argumentos legais contra a nacionalização das reservas de gás e petróleo do país realizada ontem, mas se prepara para enfrentar ações injustificadas.
O vice-ministro disse ainda que as forças militares do país permanecerão nas 56 instalações petrolíferas e refinarias em todo o país "pelo tempo que for necessário".
Morales anunciou nesta segunda-feira, 1º de maio, o decreto de nacionalização, que teve início com a ocupação do campo de San Antonio, explorado pela Petrobras, no departamento (Estado) de Tarija.
As empresas que operam no setor no país terão 180 dias --a contar de ontem-- para se adequar às novas regras do setor de hidrocarbonetos na Bolívia, entre elas a tomada do controle das reservas e a entrega da produção das petrolíferas à estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), que será reestruturada e irá definir condições, volumes e preços para comercialização.
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Bolívia se prepara para ações de empresas contra nacionalização
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O vice-ministro de Coordenação Governamental da Bolívia, Héctor Arce, disse nesta terça-feira que o decreto assinado nesta segunda-feira pelo presidente boliviano, Evo Morales, foi elaborado "com o maior cuidado" e seguindo estritamente as leis do país e as normas dos acordos internacionais.
"O governo está se preparando para qualquer ação injustificada que possa haver da parte das empresas e, obviamente, responder dentro do marco da lei, da racionalidade e fundamentalmente dentro do marco da verdade", disse Arce, segundo a ABI (Agência Boliviana de Informação), órgão do governo do país.
O governo boliviano anunciou que as empresas petrolíferas estrangeiras no país não têm argumentos legais contra a nacionalização das reservas de gás e petróleo do país realizada ontem, mas se prepara para enfrentar ações injustificadas.
O vice-ministro disse ainda que as forças militares do país permanecerão nas 56 instalações petrolíferas e refinarias em todo o país "pelo tempo que for necessário".
Morales anunciou nesta segunda-feira, 1º de maio, o decreto de nacionalização, que teve início com a ocupação do campo de San Antonio, explorado pela Petrobras, no departamento (Estado) de Tarija.
As empresas que operam no setor no país terão 180 dias --a contar de ontem-- para se adequar às novas regras do setor de hidrocarbonetos na Bolívia, entre elas a tomada do controle das reservas e a entrega da produção das petrolíferas à estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), que será reestruturada e irá definir condições, volumes e preços para comercialização.
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