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04/05/2006
-
11h15
da Folha Online
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou hoje que a Petrobras faz "chantagem" ao afirmar que não fará novos investimentos no país vizinho devido ao decreto que nacionalizou as reservas de petróleo e gás.
"Podem chantagear, mas não é possível que com nossos recursos tenham uma grande empresa e deixem a economia de nosso país mal", afirmou ele em comunicado divulgado pela Agência Boliviana de Informação.
Ontem a Petrobras informou que suspendeu novos investimentos na Bolívia, mesmo aqueles que já haviam sido divulgados como a ampliação do gasoduto que traz o combustível ao Brasil.
Além disso, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, também disse que não aceita a cobrança de preços diferentes dos estabelecidos em contrato e que está disposto a acionar o tribunal internacional de arbitragem em Nova York para tentar impedir reajustes.
Morales negou que na reunião de hoje com os presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner (Argentina) e Hugo Chávez (Venezuela) vá pressionar por um aumento dos preços do gás, mas defendeu a elevação.
"Brasil e Argentina têm que aumentar o preço do gás que estão comprando porque, segundo o acordo, em 2004 os preços já deveriam ter sido revistos, e, portanto, lamento que os governos não tenham feito isso", disse Morales ontem à noite após reunir-se em La Paz com Chávez.
Segundo Morales, hoje os presidentes vão discutir a construção do gasoduto sul-americano, que está em estudo pelo Brasil, Argentina e Venezuela. Ele afirmou que o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos não será negociado.
"A nacionalização é uma decisão soberana e não negociaremos nada sobre esse tema", afirmou o presidente boliviano.
Com agências internacionais
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Evo Morales diz que Petrobras "chantageia" Bolívia
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou hoje que a Petrobras faz "chantagem" ao afirmar que não fará novos investimentos no país vizinho devido ao decreto que nacionalizou as reservas de petróleo e gás.
"Podem chantagear, mas não é possível que com nossos recursos tenham uma grande empresa e deixem a economia de nosso país mal", afirmou ele em comunicado divulgado pela Agência Boliviana de Informação.
Ontem a Petrobras informou que suspendeu novos investimentos na Bolívia, mesmo aqueles que já haviam sido divulgados como a ampliação do gasoduto que traz o combustível ao Brasil.
Além disso, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, também disse que não aceita a cobrança de preços diferentes dos estabelecidos em contrato e que está disposto a acionar o tribunal internacional de arbitragem em Nova York para tentar impedir reajustes.
Morales negou que na reunião de hoje com os presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner (Argentina) e Hugo Chávez (Venezuela) vá pressionar por um aumento dos preços do gás, mas defendeu a elevação.
"Brasil e Argentina têm que aumentar o preço do gás que estão comprando porque, segundo o acordo, em 2004 os preços já deveriam ter sido revistos, e, portanto, lamento que os governos não tenham feito isso", disse Morales ontem à noite após reunir-se em La Paz com Chávez.
Segundo Morales, hoje os presidentes vão discutir a construção do gasoduto sul-americano, que está em estudo pelo Brasil, Argentina e Venezuela. Ele afirmou que o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos não será negociado.
"A nacionalização é uma decisão soberana e não negociaremos nada sobre esse tema", afirmou o presidente boliviano.
Com agências internacionais
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