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08/05/2006
-
10h34
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o preço do gás não vai subir para o consumidor com a decisão da Bolívia de nacionalizar o combustível e também disse que a Petrobras só vai negociar novos preços a cada cinco anos, como está previsto em contrato.
"O fato de a Bolívia nacionalizar o gás não significa que vai faltar gás no Brasil. Nem vai faltar gás no Brasil nem vai aumentar o preço do gás. Ele vai aumentar quando tiver que fazer a renovação de contrato. De cinco em cinco anos, a Petrobras tem que discutir e fazer o reparo no preço", afirmou Lula no programa de rádio "Café com o Presidente".
A posição de Lula é bastante diferente da de Evo Morales, presidente da Bolívia, que ontem defendeu uma alta de 61% para o gás fornecido ao Brasil.
Nesta quarta-feira, representantes da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia deverão começar a negociar os preços com autoridades bolivianas.
Críticas
Ele também se defendeu das críticas de que teria tomado uma posição muito branda com a Bolívia --apesar de o presidente Evo Morales ter nacionalizado o petróleo e o gás e transferido o controle de empresas da Petrobras para a Bolívia, o Brasil defendeu a soberania do país vizinho sobre seu subsolo.
"Eu estou certo, estou tranqüilo, que o Brasil está fazendo o que deve ser feito. O Brasil não quer ser uma ilha de desenvolvimento cercada de países pobres ao lado. Nós queremos que todos tenham chance de crescer um pouco. O Brasil pode ajudar, e naquilo que nós pudermos ajudar, nós vamos ajudar", disse Lula.
Ele também defendeu a negociação para que os dois países cheguem a um acordo.
"Eu conheço a realidade da Bolívia, eu conheço a realidade do meu Brasil e nós vamos, de forma muito, mas muito carinhosa, nos sentar em uma mesa de negociação e qualquer problema que tivermos nós vamos resolver com quem tem que ser resolvido, de forma civilizada", disse.
"Não vamos fazer provocação, não vamos fazer retaliação a um país que é infinitamente mais pobre que o Brasil, um povo mais faminto que o povo brasileiro, então, nós estamos tratando isso com carinho. Eu sei que tem gente que gostaria que o Brasil fosse virulento e a nossa política é de paz, é de acordo e é de sensatez, e eu acho que é isso que vai contribuir para o Brasil", completou.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o preço do gás não vai subir para o consumidor com a decisão da Bolívia de nacionalizar o combustível e também disse que a Petrobras só vai negociar novos preços a cada cinco anos, como está previsto em contrato.
"O fato de a Bolívia nacionalizar o gás não significa que vai faltar gás no Brasil. Nem vai faltar gás no Brasil nem vai aumentar o preço do gás. Ele vai aumentar quando tiver que fazer a renovação de contrato. De cinco em cinco anos, a Petrobras tem que discutir e fazer o reparo no preço", afirmou Lula no programa de rádio "Café com o Presidente".
A posição de Lula é bastante diferente da de Evo Morales, presidente da Bolívia, que ontem defendeu uma alta de 61% para o gás fornecido ao Brasil.
Nesta quarta-feira, representantes da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia deverão começar a negociar os preços com autoridades bolivianas.
Críticas
Ele também se defendeu das críticas de que teria tomado uma posição muito branda com a Bolívia --apesar de o presidente Evo Morales ter nacionalizado o petróleo e o gás e transferido o controle de empresas da Petrobras para a Bolívia, o Brasil defendeu a soberania do país vizinho sobre seu subsolo.
"Eu estou certo, estou tranqüilo, que o Brasil está fazendo o que deve ser feito. O Brasil não quer ser uma ilha de desenvolvimento cercada de países pobres ao lado. Nós queremos que todos tenham chance de crescer um pouco. O Brasil pode ajudar, e naquilo que nós pudermos ajudar, nós vamos ajudar", disse Lula.
Ele também defendeu a negociação para que os dois países cheguem a um acordo.
"Eu conheço a realidade da Bolívia, eu conheço a realidade do meu Brasil e nós vamos, de forma muito, mas muito carinhosa, nos sentar em uma mesa de negociação e qualquer problema que tivermos nós vamos resolver com quem tem que ser resolvido, de forma civilizada", disse.
"Não vamos fazer provocação, não vamos fazer retaliação a um país que é infinitamente mais pobre que o Brasil, um povo mais faminto que o povo brasileiro, então, nós estamos tratando isso com carinho. Eu sei que tem gente que gostaria que o Brasil fosse virulento e a nossa política é de paz, é de acordo e é de sensatez, e eu acho que é isso que vai contribuir para o Brasil", completou.
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