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26/05/2006
-
12h55
da Folha Online
A Polícia Federal prendeu hoje o ex-dono do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, em sua casa localizada no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
Quinze agentes da Delegacia de Repressão Crimes Financeiros participaram da operação. Cid Ferreira foi encaminhado primeiro ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e depois à Superintendência da PF em São Paulo.
Ele teve a prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal e decretada pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto Martin de Sanctis, responsável pelo processo em que o ex-banqueiro é acusado de gestão fraudulenta e crimes financeiros que teriam levado à quebra do Banco Santos.
O Ministério Público estima que a instituição financeira deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão. No ano passado, a Justiça decretou a falência do Banco Santos.
O processo que levou à falência começou em 12 de novembro de 2004, quando o Banco Central decretou a intervenção na instituição financeira.
Após descobrir que a situação financeira do banco vinha se deteriorando rapidamente, o BC afastou Edemar Cid Ferreira e os então diretores do controle da instituição e nomeou Vanio César Aguiar como interventor.
Sua responsabilidade seria apurar possíveis irregularidades cometidas por dirigentes da instituição e levantar informações necessárias para que fosse decidido seu futuro.
Na época, os correntistas do banco tiveram saques limitados a R$ 20 mil para contas à vista e cadernetas de poupança. Os demais recursos ficariam bloqueados à espera de que fosse encontrada uma solução para a instituição financeira.
O interventor e representantes dos antigos controladores do Banco Santos não foram capazes de elaborar um plano que permitisse sua reabertura --que poderia incluir a venda de seus ativos e agências para outra instituição financeira, por exemplo. Com isso, o BC decidiu decretar a liquidação da instituição em 4 de maio de 2005.
Outro lado
A Folha Online procurou o advogado Arnaldo Malheiros Filho, que trabalha para Edemar Cid Ferreira, mas até o momento não obteve uma resposta.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco Santos
PF prende ex-dono do Banco Santos em sua casa no Morumbi
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A Polícia Federal prendeu hoje o ex-dono do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, em sua casa localizada no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
Quinze agentes da Delegacia de Repressão Crimes Financeiros participaram da operação. Cid Ferreira foi encaminhado primeiro ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e depois à Superintendência da PF em São Paulo.
Ele teve a prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal e decretada pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto Martin de Sanctis, responsável pelo processo em que o ex-banqueiro é acusado de gestão fraudulenta e crimes financeiros que teriam levado à quebra do Banco Santos.
O Ministério Público estima que a instituição financeira deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão. No ano passado, a Justiça decretou a falência do Banco Santos.
O processo que levou à falência começou em 12 de novembro de 2004, quando o Banco Central decretou a intervenção na instituição financeira.
Após descobrir que a situação financeira do banco vinha se deteriorando rapidamente, o BC afastou Edemar Cid Ferreira e os então diretores do controle da instituição e nomeou Vanio César Aguiar como interventor.
Sua responsabilidade seria apurar possíveis irregularidades cometidas por dirigentes da instituição e levantar informações necessárias para que fosse decidido seu futuro.
Na época, os correntistas do banco tiveram saques limitados a R$ 20 mil para contas à vista e cadernetas de poupança. Os demais recursos ficariam bloqueados à espera de que fosse encontrada uma solução para a instituição financeira.
O interventor e representantes dos antigos controladores do Banco Santos não foram capazes de elaborar um plano que permitisse sua reabertura --que poderia incluir a venda de seus ativos e agências para outra instituição financeira, por exemplo. Com isso, o BC decidiu decretar a liquidação da instituição em 4 de maio de 2005.
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A Folha Online procurou o advogado Arnaldo Malheiros Filho, que trabalha para Edemar Cid Ferreira, mas até o momento não obteve uma resposta.
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