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29/06/2006
-
09h49
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro totalizou R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre do ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nos primeiros três meses do ano passado, o PIB somou R$ 438,2 bilhões. No último trimestre de 2005, alcançou R$ 521,8 bilhões.
No mês passado, o IBGE divulgou que o crescimento do PIB nos primeiros três meses de 2006, foi de 1,4%, o que representou a maior alta em um ano e meio. Em todo o ano passado, a expansão foi de 2,3%.
Entre janeiro e março, o consumo das famílias significou R$ 277,8 bilhões, segundo o IBGE. Os investimentos representaram R$ 97,69 bilhões e o consumo do governo somou R$ 84,56 bihões. Os impostos foram responsáveis por R$ 54,25 bilhões.
Somente a alta dos investimentos animou economistas fez com que o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) elevasse de 3,4% para 3,8% a projeção de expansão da economia brasileira em 2006 no início deste mês.
Na análise por setores, a indústria contribuiu com o equivalente a R$ 168,5 bilhões. Já a agropecuária e os serviços somaram R$ 34,7 bilhões e R$ 248,3 bilhões, respectivamente.
A taxa de investimento correspondeu a 20,4% do PIB no primeiro trimestre. Trata-se da maior taxa para o primeiro trimestre desde 2001. No mesmo período do ano passado, havia sido de 20%.
Já a taxa de poupança chegou a 21,6% do PIB, o que representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2005.
Metodologia
O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. Ele mostra o comportamento de uma economia.
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
Leia mais
Taxa de investimento no primeiro trimestre é a maior desde 2001, diz IBGE
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PIB brasileiro
PIB soma R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro totalizou R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre do ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nos primeiros três meses do ano passado, o PIB somou R$ 438,2 bilhões. No último trimestre de 2005, alcançou R$ 521,8 bilhões.
No mês passado, o IBGE divulgou que o crescimento do PIB nos primeiros três meses de 2006, foi de 1,4%, o que representou a maior alta em um ano e meio. Em todo o ano passado, a expansão foi de 2,3%.
Entre janeiro e março, o consumo das famílias significou R$ 277,8 bilhões, segundo o IBGE. Os investimentos representaram R$ 97,69 bilhões e o consumo do governo somou R$ 84,56 bihões. Os impostos foram responsáveis por R$ 54,25 bilhões.
Somente a alta dos investimentos animou economistas fez com que o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) elevasse de 3,4% para 3,8% a projeção de expansão da economia brasileira em 2006 no início deste mês.
Na análise por setores, a indústria contribuiu com o equivalente a R$ 168,5 bilhões. Já a agropecuária e os serviços somaram R$ 34,7 bilhões e R$ 248,3 bilhões, respectivamente.
A taxa de investimento correspondeu a 20,4% do PIB no primeiro trimestre. Trata-se da maior taxa para o primeiro trimestre desde 2001. No mesmo período do ano passado, havia sido de 20%.
Já a taxa de poupança chegou a 21,6% do PIB, o que representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2005.
Metodologia
O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. Ele mostra o comportamento de uma economia.
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
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