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29/06/2006
-
15h37
da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) elevou nesta quinta-feira sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 5,25%. Leia a seguir o comunicado do banco sobre a decisão.
"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje elevar sua meta para a taxa de fundos federais em 0,25 ponto percentual, para 5,25%.
Indicadores recentes sugerem que o crescimento econômico vem moderando-se em relação a seu ritmo bastante forte no início deste ano, em parte refletindo um desaquecimento gradual do mercado imobiliário e os efeitos retardados dos aumentos nas taxas de juros e nos preços da energia.
Leituras do núcleo da inflação estiveram altas nos últimos meses. Os contínuos ganhos de produtividade mantiveram baixo o aumento nos custos por unidade de trabalho, e as expectativas de inflação permanecem contidas. No entanto, os altos níveis de utilização de recursos e os preços da energia e de outras commodities tem força para sustentar pressões inflacionárias.
Embora a moderação no crescimento da demanda agregada deva limitar as pressões inflacionárias ao longo do tempo, o comitê julga que algum risco de inflação permanece. A extensão e o ritmo de ajustes adicionais que possam ser necessários dependerão da evolução do cenário tanto da inflação como do crescimento econômico, segundo as informações que chegarem. De qualquer modo, o comitê irá responder a mudanças nas perspectivas econômicas necessárias para apoiar a obtenção de tais resultados."
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre juros nos EUA
Veja íntegra do comunicado do Fed sobre sua taxa de juros
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O Federal Reserve (Fed, o BC americano) elevou nesta quinta-feira sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 5,25%. Leia a seguir o comunicado do banco sobre a decisão.
"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje elevar sua meta para a taxa de fundos federais em 0,25 ponto percentual, para 5,25%.
Indicadores recentes sugerem que o crescimento econômico vem moderando-se em relação a seu ritmo bastante forte no início deste ano, em parte refletindo um desaquecimento gradual do mercado imobiliário e os efeitos retardados dos aumentos nas taxas de juros e nos preços da energia.
Leituras do núcleo da inflação estiveram altas nos últimos meses. Os contínuos ganhos de produtividade mantiveram baixo o aumento nos custos por unidade de trabalho, e as expectativas de inflação permanecem contidas. No entanto, os altos níveis de utilização de recursos e os preços da energia e de outras commodities tem força para sustentar pressões inflacionárias.
Embora a moderação no crescimento da demanda agregada deva limitar as pressões inflacionárias ao longo do tempo, o comitê julga que algum risco de inflação permanece. A extensão e o ritmo de ajustes adicionais que possam ser necessários dependerão da evolução do cenário tanto da inflação como do crescimento econômico, segundo as informações que chegarem. De qualquer modo, o comitê irá responder a mudanças nas perspectivas econômicas necessárias para apoiar a obtenção de tais resultados."
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