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02/07/2006
-
17h47
da Folha Online
Os presidentes dos países membros do Mercosul assinam nesta terça-feira, em Caracas, o protocolo de adesão que permitirá a entrada da Venezuela no bloco econômico. A entrada será feita de forma gradual e será concluída dentro de quatro anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participarão da reunião. Também estarão presentes os presidentes dos outros integrantes do Mercosul: Argentina, Paraguai e Uruguai. Além de Evo Morales, da Bolívia, país associado ao bloco.
O protocolo de adesão da Venezuela foi firmado em junho pelos ministros de Relações Exteriores dos países membros. Agora, será ratificado pelos presidentes. O documento define os compromissos, as etapas do processo de integração, os prazos para a adoção da tarifa externa comum (TEC) do bloco e para a liberalização do comércio com os demais integrantes.
De acordo com o documento, até 2010 Brasil e Argentina deixarão de cobrar tarifas de importação a produtos venezuelanos, à exceção de uma lista de mercadorias sensíveis. Em 2012, exportações brasileiras e argentinas, também com a exceção de produtos sensíveis, entram com tarifa zero na Venezuela.
Segundo dado do Itamaraty, a entrada da Venezuela fará com que o Mercosul seja um bloco com mais de 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de km², PIB (Produto Interno Bruto) superior a US$ 1 trilhão (aproximadamente 76% do PIB da América do Sul) e comércio global superior a US$ 300 bilhões.
Bolívia
Morales afirmou que pretende se reunir com Lula para discutir o preço de comercialização do gás natural boliviano, que causa polêmica desde a nacionalização das reservas no país vizinho. O Itamaraty, no entanto, informa que a agenda do presidente ainda não está definida.
No dia 1º de maio, o governo boliviano nacionalizou as reservas de gás natural e petróleo do país, além de instalações petrolíferas e refinarias de empresas estrangeiras no país. Com a medida o governo boliviano pressiona os principais compradores do produto --Brasil e Argentina-- a aceitarem os reajustes.
O acordo com a Argentina foi firmado na semana passada. No país vizinho, o gás natural proveniente da Bolívia terá um a aumento de 56,2%.
Especial
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Venezuela passa a fazer parte do Mercosul a partir de terça
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Os presidentes dos países membros do Mercosul assinam nesta terça-feira, em Caracas, o protocolo de adesão que permitirá a entrada da Venezuela no bloco econômico. A entrada será feita de forma gradual e será concluída dentro de quatro anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participarão da reunião. Também estarão presentes os presidentes dos outros integrantes do Mercosul: Argentina, Paraguai e Uruguai. Além de Evo Morales, da Bolívia, país associado ao bloco.
O protocolo de adesão da Venezuela foi firmado em junho pelos ministros de Relações Exteriores dos países membros. Agora, será ratificado pelos presidentes. O documento define os compromissos, as etapas do processo de integração, os prazos para a adoção da tarifa externa comum (TEC) do bloco e para a liberalização do comércio com os demais integrantes.
De acordo com o documento, até 2010 Brasil e Argentina deixarão de cobrar tarifas de importação a produtos venezuelanos, à exceção de uma lista de mercadorias sensíveis. Em 2012, exportações brasileiras e argentinas, também com a exceção de produtos sensíveis, entram com tarifa zero na Venezuela.
Segundo dado do Itamaraty, a entrada da Venezuela fará com que o Mercosul seja um bloco com mais de 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de km², PIB (Produto Interno Bruto) superior a US$ 1 trilhão (aproximadamente 76% do PIB da América do Sul) e comércio global superior a US$ 300 bilhões.
Bolívia
Morales afirmou que pretende se reunir com Lula para discutir o preço de comercialização do gás natural boliviano, que causa polêmica desde a nacionalização das reservas no país vizinho. O Itamaraty, no entanto, informa que a agenda do presidente ainda não está definida.
No dia 1º de maio, o governo boliviano nacionalizou as reservas de gás natural e petróleo do país, além de instalações petrolíferas e refinarias de empresas estrangeiras no país. Com a medida o governo boliviano pressiona os principais compradores do produto --Brasil e Argentina-- a aceitarem os reajustes.
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